quarta-feira, 26 de julho de 2006

O Vento soprou

~ Foto:Pedro Cruz


O Vento soprou
O Céu trovejou
E o Mar enfureceu.

O Vento soprou
A Água correu
A Nuvem passou
E a Terra tremeu.

O Vento soprou
A Estrela brilhou
A Noite terminou
E o Sol apareceu.


O Vento soprou
O Dia acabou
E a Gente viveu.

No entretanto...
A Vida não parou!..
O Tempo passou
Sobrou o desencanto...


O Vento Soprou...
E ... se não se morreu...
A Gente envelheceu!...

9 comentários:

  1. Parabéns Agostinho pelo belo poema.
    Parabéns Pedro pela excelente foto, penso que a relação foto poema está cinco estrelas...
    Mas que belo post...
    Sem palavras , parabéns...

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  2. Isto é um belo poema?
    Quem escreveu isto deve andar a tomar Valium 10 em cocktail com mais alguma coisa.
    Valha-me Deus!

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  3. Se me permites eu gostava de dar publicidade a um nobre acto de valentia que presenciei quando assistia, via TV, à ultima corrida na Povoa do Varzim.
    Não sou defensor nem contra as touradas nem isso agora interessa para nada.
    O que importa e muito é que, na dita corrida de touros, houve um que se notabilizou pela sua bravura. Não fosse ele nobre e bravo não teria, porventura, dado origem quando foi pegado por um grupo de forcados, de que já não me lembro o nome, a um acto de abnegação entrega e coragem como eu há muito não via. O jovem forcado da cara é sacudido uma primeira vez e levantado do chão tamanha a força da cornada. Levanta-se e, face à investida do touro, o pega sendo de novo violentamente volteado caindo, desta vez, inanimado. Antes que o touro o atingisse, quiçá, definitivamente, eis que outro jovem do grupo se deita por cima protegendo com o seu próprio corpo o amigo inanimado e recebe ele a violenta cornada que os projectou a ambos pelo ar.
    Ali percebi que afinal este país não pode estar tão mal como o pintam quando é pátria de tal juventude que tão nobre exemplo ali deu.
    Basta uma destas num milhão para se acreditar.

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  4. qual cornada,qual quê?
    Se um touro fosse bravo não fazia aquilo. Mandava-os aos dois para os anjinhos e pronto. Também deves andar a ler poemas daqueles. Luta a sério é em Espanha. aqui só há sangue. Lá há sangue morte. É a sério.

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  5. Desde já presto aqui a minha homenagem ao touro que marrou em quem o provocou! tourada por tourada, no espéctaculo, o dito animal estava a fazer o seu trabalho.
    Os forcados, homens que seguem as tradições, tambem fazem o que lhes mandam fazer, a questam está se conseguem ou não, artes do oficio,
    mas na arena não conseguem disfarsar e há pouco que inventar,
    é na cara do boi que eles têm que estár.Não é para todos, é para quem tem os tomates no sítio.
    "o vento soprou...
    e... se não se morreu..
    alguem envelheceu!...

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  6. A0 anónimo das 15.05
    Oh meu amigo....
    Um miúdo a escrever assim?
    Disfarsar?!...
    estár?!...
    questam?!...
    Compra um dicionário... o teu paizinho é milionário.... se és forreta, terias a quem sair, vê blogs decentes,,,,,,

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  7. Razão tinha o Santana Lopes, quando dizia:
    - Que culpa tenho eu se ao apontar o dedo para o céu os "figueirinhas" ( digo eu) me olhem para o dedo?

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  8. bela foto!!!
    gostei muito

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  9. Depois não querem que eu diga:
    "Hó Velho manda-os para o Carvalho"
    Andam também ensinados!!!
    EU

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