domingo, 7 de dezembro de 2025

Esta greve geral e a esquerda

"A adesão à greve geral vai ser um teste tanto para o Governo como para a oposição.
Até a vice-presidente do PSD Lucinda Dâmaso, que é simultaneamente presidente da UGT, vê razões para uma greve geral, devido, por exemplo, ao alargamento dos contratos aprazo, à simplificação de despedimentos ou à criação do banco de horas individual. 
Para o Governo, pode ser um amargo de boca, quando ainda tem a sua popularidade em alta, de acordo com as sondagens, mas já se percebeu que Luís Montenegro não quer desperdiçar a oportunidade única de aprovar com os partidos à sua direita (Chega e Iniciativa Liberal) aquilo que entende ser a modernização das relações de trabalho, indo ao encontro, como respondeu ontem ao líder do PS, José Luís Carneiro, da legislação de vários países europeus, incluindo países onde os socialistas têm influência. 
Dizer-se, porém, que a greve geral é "o último reduto" da esquerda, como foi dito ontem no debate quinzenal na Assembleia da República, é insinuar que não há mais nenhumas razões para se criticar o Governo e fazer oposição, porque está tudo bem no país."

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