Até a
vice-presidente do PSD Lucinda
Dâmaso, que é simultaneamente
presidente da UGT, vê razões para
uma greve geral, devido, por
exemplo, ao alargamento dos
contratos aprazo, à simplificação de
despedimentos ou à criação do banco
de horas individual.
Para o Governo, pode ser um
amargo de boca, quando ainda tem a
sua popularidade em alta, de acordo
com as sondagens, mas já se
percebeu que Luís Montenegro não
quer desperdiçar a oportunidade única de aprovar com os partidos à
sua direita (Chega e Iniciativa Liberal)
aquilo que entende ser a
modernização das relações de
trabalho, indo ao encontro, como
respondeu ontem ao líder do PS, José
Luís Carneiro, da legislação de vários
países europeus, incluindo países
onde os socialistas têm influência.
Dizer-se, porém, que a greve geral é
"o último reduto" da esquerda, como
foi dito ontem no debate quinzenal
na Assembleia da República, é
insinuar que não há mais nenhumas
razões para se criticar o Governo e
fazer oposição, porque está tudo bem
no país."

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