quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Passos...

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«Em 11 de maio de 2015, Passos Coelho incentivava a vinda de imigrantes para Portugal. Elogiava uma sociedade portuguesa aberta a outras culturas. Identificava a mão de obra estrangeira como indutora de crescimento económico.
Mais cómico. Alguns anos antes, instigava os portugueses a saírem da sua zona de conforto e a emigrar.
O que se passou, entretanto?
Oportunismo político e uma total falta de bússola moral. O populismo rende votos. Reproduzir conversa de café rende votos. E o PSD estava há demasiado tempo afastado da mesa do poder. Onde faz negociatas e premeia quem lhe faz fretes.
A diferença entre o Passos Coelho desempoeirado da década de 1990 (e até o homem de Estado de 2015) e o atual descabelado que corre atrás do apoio das franjas mais atrasadas e reacionárias da sociedade portuguesa é abissal.
O corte de cabelo à Voldemort não lhe fez bem. E os Devoradores da Morte que o seguem, ainda pior...
Mas, principalmente, faz muito mal ao país. E às pessoas que cá vivem e o amam.
O azedume nunca foi bom conselheiro. O oportunismo é como um refogado que começa por cheirar mesmo muito bem, mas que vai pegando ao tacho, até queimar e contaminar toda a comida.
Por agora, o oportunismo demagógico ainda vai rendendo.
Daqui a uns anos, quando o povo português lançar a colher ao fundo do tacho, a conversa vai amargar.
Ninguém gosta de ser enganado.
E de ficar com amargo de boca.»

1 comentário:

  1. Diz um amigo:
    O Passos é uma clonagem do Cavaco, em que adocionaram o gene de discurso articulado e um aspectozinho mais tratado. No resto, a mesma soberba e profunda convicção de serem o homem-providência que o povo português sempre procura, e duas vezes mais sérios do que qualquer outro compatriota.
    Quando se decide que um povo deve sofrer mais do que os castigos que de fora se nos impõem, definimo-nos.
    E ter no Ventura o fã n° 1, não é propriamente mistificante.

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