sexta-feira, 10 de outubro de 2025

A "irrelevância" do CHEGA e a "relevância" do PS...

Carneiro diz que o Governo respeitou as suas linhas vermelhas e que a porta à viabilização está “aberta”.
«Ao segundo Orçamento do Estado (OE) do segundo Governo de Montenegro, a história parece estar contada: a viabilização da proposta por parte do PS está mais próxima. E o Executivo pode nem vir a precisar do voto do Chega, mesmo que tenha ido ao encontro das exigências tanto dos socialistas como de André Ventura. A decisão final ainda não está tomada, falta ser debatida e carimbada pelos órgãos do partido, mas o secretário-geral do PS já marcou o tom e a margem para um voto contra passou a ser quase nenhuma. “O Governo correspondeu às exigências do PS, nomeadamente em relação às questões laborais, ao SNS, à Segurança Social pública e ainda ao tratamento fora do orçamento das questões de natureza fiscal”, disse José Luís Carneiro. E por isso a porta está mais aberta à viabilização, ainda que com a ressalva de que este OE “não é” do PS.»

Nota de rodapé.
"Um PS que acha normal aprovar (ou abster-se) quanto a um orçamento que reduz para 10% o IRS de senhorios que colocam rendas a 2.300€, enquanto enfermeiras que recebem os mesmos 2.300€ pagam 35,5% de IRS não serve para nada.
Um PS que "viabiliza" um orçamento que continua a isentar meninos ricos que compram casas de 330 mil euros, com o dinheiro dos papás, ou lhes aplica a taxa mínima de IMT de 8%, enquanto decide não aumentar o RSI - Rendimento Mínimo de Inserção, para pessoas que vivem no limiar da pobreza e da indignidade tornar-se-á um verbo de encher.
Quem concorda, "viabiliza".
Quem discorda, apresenta um Orçamento alternativo que demonstre as diferenças das opções orçamentais.
E vota contra.
Ficar a meio do muro é que não.
Depois, não se queixem que outros lideram a oposição".

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