"A liberdade é sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir." (GEORGE ORWELl.)
"Sinto que a estupidez subiu ao poder". (ZEFERINO COELHO)
O que esperam para acordar?
Acordem!
A ameaça continua a ser os que dominam o sistema há imensos séculos.
A ameaça são os mesmos. Os do sistema que desde a primeira hora quer exterminar os direitos conquistados com a Liberdade de Abril.
"Acordai acordai homens que dormis a embalar a dor dos silêncios vis". (JOSÉ GOMES FERREIRA)
Onde ficou a promessa do "não é não" de Luís Montenegro!
A viragem à direita do PSD é reconhecida por muitos. Até por Miguel Morgado, professor auxiliar do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa, que foi assessor
político do antigo primeiro-ministro
Pedro Passos Coelho, que admite que o PSD "está a
ir atrás do Chega".
Numa perspectiva histórica, António Barreto considera que "o PSD é o partido mais incerto da vida política portuguesa, é o que tem menos ideologia e mais base social". E precisa que "a parte programática é pouco firme, mas tem um raro apoio na comunidade, na pequena indústria, no pequeno comércio, nos funcionários públicos, nos pensionistas, nos trabalhadores das autarquias", em suma, "tem uma base social de interesses locais". Segundo este sociólogo, "desde o final dos governos de Aníbal Cavaco Silva que o PSD está à procura" de um projecto para o país. Antes há "o período glorioso com Sá Carneiro, mas não deu para ver, ele fez prova de vontade de luta, mas não fez nada, não teve tempo". Já "Cavaco Silva foi predestinado da sorte, fez o que queria, liberalização, privatização". Teve "o dinheiro europeu a ajudar e Mário Soares contribuiu muito, no primeiro mandato como Presidente".
Numa perspectiva histórica, António Barreto considera que "o PSD é o partido mais incerto da vida política portuguesa, é o que tem menos ideologia e mais base social". E precisa que "a parte programática é pouco firme, mas tem um raro apoio na comunidade, na pequena indústria, no pequeno comércio, nos funcionários públicos, nos pensionistas, nos trabalhadores das autarquias", em suma, "tem uma base social de interesses locais". Segundo este sociólogo, "desde o final dos governos de Aníbal Cavaco Silva que o PSD está à procura" de um projecto para o país. Antes há "o período glorioso com Sá Carneiro, mas não deu para ver, ele fez prova de vontade de luta, mas não fez nada, não teve tempo". Já "Cavaco Silva foi predestinado da sorte, fez o que queria, liberalização, privatização". Teve "o dinheiro europeu a ajudar e Mário Soares contribuiu muito, no primeiro mandato como Presidente".
O objetivo do actual líder do PSD, partido de centro-direita, fundador do regime democrático em Portugal, é manter o PSD como partido dominante da direita. Daí o primeiro-ministro marcar a governação com medidas que esvaziem o discurso populista radical de Ventura.
O partido de André Ventura
tem sido o parceiro parlamentar
que tem apoiado várias medidas
legislativas do Governo ou se tem
disponíbilizado para o fazer. Desde
medidas sobre imigração, como as
mudanças na Lei dos Estrangeiros
e na Lei da Nacionalidade, às alterações à disciplina de Cidadania, passando pela proposta de reforma da
legislação laboral, no sentido da sua
flexibilização. E, ainda, em medidas
como a baixa de impostos para trabalhadores e empresas e a aprovação de um suplemento extraordinário de pensões.
O sociólogo António Barreto afirma, em declarações ao PÚBLICO, que
"todos os partidos vão mudando" e o
que se passa é que, com Luís Montenegro, "o PSD está à procura de si
mesmo".
Será que, depois de Momtenegro, o PSD ainda vai conseguir reencontrar a sua matriz natural?

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