Na edição impressa do Campeão das Províncias desta semana, Luis Santos assina uma peça que começa assim.
"Em Coimbra e na Figueira da Foz a oposição socialista aos respectivos Executivos da Câmara têm maioria nas Assembleias Municipais e podem, neste órgão, chumbar os Orçamentos para 2025."
Mais adiante, focando o caso da Figueira da Foz o jornalista escreve.
"Na Figueira da Foz, a Câmara aprovou o Orçamento para 2025, no montante de 139 milhões de euros, o maior de sempre, que prevê investimentos superiores a 59 milhões de euros. O documento foi aprovado com os votos contra de três de quatro vereadores do PS (o outro votou a favor). Numa declaração de voto, a socialista Diana Rodrigues justificou o voto contra de três dos quatro vereadores daquela bancada com a “falta de orientação do Executivo e a notória falta de vontade de dar à oposição as condições para o seu bom exercício”. “Temos consecutivamente obras comprometidas não executadas, criando um comboio de supostos aumentos de financiamento e temos projetos que eram dados como vitais que aparecem e desaparecem de orçamento para orçamento”, criticou. A vereadora do PS lamentou que “o maior orçamento de sempre não seja capaz de acomodar um benefício fiscal para os residentes [com a redução da variável do IRS], que não ultrapassaria os 200 mil euros”. Já em declarações à agência Lusa, a vereadora Glória Pinto, eleita pelo PS, disse que o seu voto favorável significa a “aposta num orçamento que revela investimento para a cidade que não pode ser ignorado”. “Estamos a aproveitar verbas do PRR e de outros fundos comunitários que não podem ser desperdiçados e, além disso, foi acolhida uma proposta minha para a integração dos Bombeiros Sapadores”, sustentou."
"Em Coimbra e na Figueira da Foz a oposição socialista aos respectivos Executivos da Câmara têm maioria nas Assembleias Municipais e podem, neste órgão, chumbar os Orçamentos para 2025."
Mais adiante, focando o caso da Figueira da Foz o jornalista escreve.
"Na Figueira da Foz, a Câmara aprovou o Orçamento para 2025, no montante de 139 milhões de euros, o maior de sempre, que prevê investimentos superiores a 59 milhões de euros. O documento foi aprovado com os votos contra de três de quatro vereadores do PS (o outro votou a favor). Numa declaração de voto, a socialista Diana Rodrigues justificou o voto contra de três dos quatro vereadores daquela bancada com a “falta de orientação do Executivo e a notória falta de vontade de dar à oposição as condições para o seu bom exercício”. “Temos consecutivamente obras comprometidas não executadas, criando um comboio de supostos aumentos de financiamento e temos projetos que eram dados como vitais que aparecem e desaparecem de orçamento para orçamento”, criticou. A vereadora do PS lamentou que “o maior orçamento de sempre não seja capaz de acomodar um benefício fiscal para os residentes [com a redução da variável do IRS], que não ultrapassaria os 200 mil euros”. Já em declarações à agência Lusa, a vereadora Glória Pinto, eleita pelo PS, disse que o seu voto favorável significa a “aposta num orçamento que revela investimento para a cidade que não pode ser ignorado”. “Estamos a aproveitar verbas do PRR e de outros fundos comunitários que não podem ser desperdiçados e, além disso, foi acolhida uma proposta minha para a integração dos Bombeiros Sapadores”, sustentou."
“Estratégia do beco”
Quem veio a terreiro para tentar meter algum nos jotinhas PS figuerenses que votaram contra o Orçamento para 2025, foi Carlos Beja, militante de base do PS da Figueira da Foz, antigo deputado, vereador e presidente da Assembleia Municipal. Num texto publicado, Carlos Beja lembra que, recentemente, “o Governo da República cedeu e foi encontrada uma plataforma de entendimento entre o Governo e o maior Partido da Oposição, com ganhos relevantes para o Orçamento de Estado e para os portugueses”. Transpondo para a Figueira da Foz, diz “não se vislumbrarem razões substantivas” para o voto contra, quando o Executivo figueirense “desencadeou um conjunto de investimentos, sobretudo na área da educação, habitação e saúde, sectores críticos do país”. Carlos Beja questiona o PS local, através dos seus vereadores e do Secretariado da Comissão Política Concelhia, para que digam se são contra “a habitação a custos controlados, o reforço das infra-estruturas de saúde locais, a renovação do Parque Escolar”.A Assembleia Municipal da Figueira da Foz realiza-se no próximo dia 20 de Dezembro. Realisticamente, algém acredita que o PS tem coragem política para chumbar na Assembleia Municipal o Orçamento para 2025?
Havia de ser lindo. Estes 3 votos contra dos jotinhas figueirenses foram tiros de pólvora seca, que apenas vieram colocar a nú o desnorte que pulula na concelhia figueirense do PS.
Tal como esceveu Carlos Beja, não passam de uma "estratégia de beco".
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