António Campos, antigo governante e dirigente do PS, o homem que trabalhou para duas campanhas presidenciais ao mesmo tempo, em entrevista ao Público
«Estávamos em campanha eleitoral e o dr.
Canelas — que era um médico ali da Figueira
da Foz, um amigo meu e que era o motorista
da Pintasilgo — telefona-me de Santarém. Havia uma reunião onde a Pintasilgo estava a decidir se devia desistir da candidatura. Eu fico aflito, estava no Rato, saltei imediatamente para ir ao Botequim e falei com a Natália Correia. “Ó Natália, só você é que me pode salvar. Tem que ir a Santarém rapidamente” — já nem sei quem é que a levou — “e tem que convencer a Pintasilgo. Faço eu a campanha, mas ela não pode desistir.”
Era óbvio que, se desistisse, punha em risco a segunda volta.
A Natália era muito minha amiga e até na antologia tem um poema dedicado a mim. E lá convence a Pintasilgo e comecei a fazer as duas campanhas até ao fim. Arranjei um grupo para ir para a campanha da Pintasilgo, colavam os cartazes que eu imprimia. E também dei alguma orientação política, a dizer à Pintasilgo como era…»
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