domingo, 10 de novembro de 2024

Onze casos. Cresce o número de mortes associadas a atrasos no INEM...

 Imagem via Correio da Manhã

«São já 11 as vítimas mortais associadas aos atrasos no atendimento de emergência médica. Os técnicos de emergência médica pré-hospitalar, que fizeram greve, não se sentem responsáveis por estas vítimas. A Procuradoria-Geral da República abriu cinco inquéritos aos casos de mortes associadas a atrasos no 112. Um foi, entretanto, arquivado. A Inspeção Geral das Atividades em Saúde também está a investigar. Os tempos médios de espera têm vindo a baixar desde os últimos problemas: na sexta-feira, a média era de 17 segundos. Na sexta-feira, a secretária de Estado da Gestão da Saúde, que substituiu a ministra da Saúde numa visita ao Hospital Distrital do Pombal, revelou que o Ministério sabia do pré-aviso de greve dos Técnicos de Emergência Pré-hospitalarPor sua vez, o Sindicato dos Técnicos de Emergência pré-hospitalar garante que avisou a ministra 20 dias antes do início da greve, mas não teve resposta. Uma versão que contraria Ana Paula Martins, que afirmou ter sido surpreendida pela paralisação. 

Perante o acentuar das críticas dos partidos da oposição, com o Bloco de Esquerda a exigir a demissão da ministra e o PS a denunciar "negligência", o primeiro-ministro, Luís Montenegro, recusa afastar Ana Paula Martins e afirma que é preciso resolver os problemas do INEM.

O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, insiste que o importante é que os problemas no Instituto Nacional de Emergência Médica sejam resolvidos o mais rapidamente possível: “Temos de pensar do ponto de vista das pessoas. E, portanto, que seja rápida a resolução deste problema”.

Em cinco anos, o Instituto Nacional de Emergência Médica perdeu quase 70 técnicos de emergência pré-hospitalar. Estes operacionais representam 68 por cento do total de efetivos e também são eles os responsáveis pelo atendimento de pedidos de ajuda e são eles que acionam os meios.

O Portal da Queixa recebeu mais de 300 denúncias sobre falhas nos serviços do INEM desde janeiro - mau atendimento telefónico, recusa de socorro e demora na chegada da ajuda são as principais críticas sobre o INEM.»

Texto via RTP

Sem comentários:

Enviar um comentário

Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.