Em 2024, a pobreza em Portugal, é a vergonha de uma geração que parece ter encontrado respostas científicas para todos os males menos para a pobreza...
Via Expreso (Caderno Economia)
«Para muitos portugueses, a casa é quase tudo o que têm. Principalmente junto das classes mais pobres da população, onde a sua habitação, no caso de ser comprada, vale mais de três quartos de todo o seu património líquido, segundo os dados do Banco Central Europeu (BCE) relativos ao primeiro trimestre deste ano. Um valor que contrasta com os portugueses com mais rendimentos, para os quais o imobiliário só vale pouco mais de um terço do património detido. Nos primeiros três meses deste ano cada agregado familiar tinha em média um património de €295 mil, mais 54% do que em 2014. Para esta variação contribuiu principalmente o aumento do valor das casas, que continua a ser o maior ativo dos portugueses.
«Para muitos portugueses, a casa é quase tudo o que têm. Principalmente junto das classes mais pobres da população, onde a sua habitação, no caso de ser comprada, vale mais de três quartos de todo o seu património líquido, segundo os dados do Banco Central Europeu (BCE) relativos ao primeiro trimestre deste ano. Um valor que contrasta com os portugueses com mais rendimentos, para os quais o imobiliário só vale pouco mais de um terço do património detido. Nos primeiros três meses deste ano cada agregado familiar tinha em média um património de €295 mil, mais 54% do que em 2014. Para esta variação contribuiu principalmente o aumento do valor das casas, que continua a ser o maior ativo dos portugueses.
Nas classes mais pobres da
sociedade o peso do imobiliário na sua carteira de ativos é
de 76%. Nas mais ricas, essa
percentagem baixa para os
39%. Nas mais pobres, os depósitos bancários correspondem a 20%, ao passo que nas
mais ricas equivalem a 17%.
Apesar destas diferenças, há
uma coisa em comum: a casa
e o dinheiro parado no banco
são os dois maiores ativos dos
portugueses.
De resto, a classe com os
rendimentos mais baixos
quase não tem dinheiro aplicado em mais nenhum instrumento.»
* - título de uma canção dos Xutos e Pontapés
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