«Veja-se o presidente da República: Marcelo Rebelo de Sousa foi para o local, entrou mudo e saiu calado, numa atitude a que os portugueses não estavam habituados. A ação de Montenegro demonstra uma ânsia de protagonismo que não se explica. Já tinha sido evidente nos Jogos Olímpicos, quando os ciclistas Iúri Leitão e Rui Oliveira, acabados de ganhar uma medalha de ouro e ainda quase sem respirar, tiveram de partilhar o momento com o primeiro-ministro. O mesmo aconteceu no jogo de Portugal contra a Chéquia, que no final, assumindo o lugar de comentador, veio em direto dar palpites. Claro está que Luís Montenegro se defendeu afirmando que a sua presença “não foi motivo de nenhuma perturbação nas operações de busca”.
Isso nunca iremos saber, mas o bom senso também é amigo de quem decide.»
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