Por lei, as próximas eleições para escolha dos eleitos autárquicos, têm de realizar-se obrigatoriamente entre 22 de setembro e 14 de outubro de 2025.
Como é natural, dada a sua importância, precisam de ser preparadas com tempo, se queremos ter bons candidatos e boas eleições.
Na Figueira, a um ano do acontecimento, o que já não é muito tempo, a maior preocupação é com outras eleições - as presidenciais de Janeiro de 2026.
Porém, a meu ver, se o objetivo dos figueirenses é a escolha de políticos capazes e competentes para a gestão do concelho, o foco deve ser a escolha dos candidatos para os órgãos autárquicos do concelho. A saber: Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia.
Certamente que nos bastidores dos partidos, as coisas já estão a ser pensadas, isto é, os mesmo do costume já estão a pensar na estratégia para se manterem à tona de água.
A fase da escolha aproxima-se. Mas os cidadãos em geral vão passar ao lado desse processo, pois isso passa por aqueles que dominam os aparelhos partidários, que muitas vezes estão longe de ser aqueles que o concelho, as freguesias e os habitantes precisam.
Creio que é escusado referir a pobreza de quadros políticos nos partidos, mesmo os principais, a nível local. Por outro lado, as candidaturas de verdadeiros independentes exige muito trabalho: a lei, feita por quem não tem interesse nessas candidaturas, coloca imensas dificuldades.
Diga-se, por ser verdade, que a escolha de candidatos, dentro ou fora dos partidos não é fácil. Os mais capazes e qualificados raramente estão dispostos a aceitar os convites que lhes são feitos. Por conseguinte, o campo de recrutamento é limitado. Praticamente fora da função pública e de certas profissões liberais, poucos estão dispostos a aceitar cargos que exigem exercício a tempo inteiro ou meio tempo.
Não é fácil deixar uma profissão, para ocupar lugares poucos aliciantes em termos remuneratórios e sujeitos a uma exposição pública que ultrapassa muitas vezes o razoável.
Num contexto em que o campo de recrutamento é limitado, oxalá que os candidatos disponíveis na Figueira em Setembro de 2025, sejam os que melhor sirvam a polis nos quatro anos que se seguem.
Como é natural, dada a sua importância, precisam de ser preparadas com tempo, se queremos ter bons candidatos e boas eleições.
Na Figueira, a um ano do acontecimento, o que já não é muito tempo, a maior preocupação é com outras eleições - as presidenciais de Janeiro de 2026.
Porém, a meu ver, se o objetivo dos figueirenses é a escolha de políticos capazes e competentes para a gestão do concelho, o foco deve ser a escolha dos candidatos para os órgãos autárquicos do concelho. A saber: Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia.
Certamente que nos bastidores dos partidos, as coisas já estão a ser pensadas, isto é, os mesmo do costume já estão a pensar na estratégia para se manterem à tona de água.
A fase da escolha aproxima-se. Mas os cidadãos em geral vão passar ao lado desse processo, pois isso passa por aqueles que dominam os aparelhos partidários, que muitas vezes estão longe de ser aqueles que o concelho, as freguesias e os habitantes precisam.
Creio que é escusado referir a pobreza de quadros políticos nos partidos, mesmo os principais, a nível local. Por outro lado, as candidaturas de verdadeiros independentes exige muito trabalho: a lei, feita por quem não tem interesse nessas candidaturas, coloca imensas dificuldades.
Diga-se, por ser verdade, que a escolha de candidatos, dentro ou fora dos partidos não é fácil. Os mais capazes e qualificados raramente estão dispostos a aceitar os convites que lhes são feitos. Por conseguinte, o campo de recrutamento é limitado. Praticamente fora da função pública e de certas profissões liberais, poucos estão dispostos a aceitar cargos que exigem exercício a tempo inteiro ou meio tempo.
Não é fácil deixar uma profissão, para ocupar lugares poucos aliciantes em termos remuneratórios e sujeitos a uma exposição pública que ultrapassa muitas vezes o razoável.
Num contexto em que o campo de recrutamento é limitado, oxalá que os candidatos disponíveis na Figueira em Setembro de 2025, sejam os que melhor sirvam a polis nos quatro anos que se seguem.
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