sábado, 24 de agosto de 2024

O caos da saúde da maioria dos portugueses e o dinheiro

Citando Honoré de Balzac (1799-1850), escritor:  "o dinheiro só é poder quando existente em quantidades desproporcionadas".
O orçamento para a Saúde subiu, num esforço orçamental que tem procurado minimizar as dificuldades. Porém, quando sabemos que a classe médica - e a sua nobre função de salvar vidas - é essencial num País civilizado,  também não desconhecemos que muitos destes profissionais, por variadas razões, ainda que lhes sejam atribuídas compensações, não querem exercer longe da sua zona de conforto. Esta posição reflete  o comodismo do país, num sector em que o problema é também uma questão de gestão de recursos humanos. 
O que sucedeu com o serviço de saúde tem responsáveis políticos: é da inteira responsabilidade política de sucessivos governos democráticos, que optaram pela liberalização, criando classes privilegiadas, sem interesse, ou capacidade, de perspectivar o sector de forma estratégica e a longo prazo.
Governar, é fazer escolhas.

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