A Maternidade da Figueira está encerrada desde 4 de novembro de 2006.
Foi uma bebé russa que encerrou bloco de partos. Uma menina com 3.230 gramas, com mãe de nacionalidade russa, nasceu às 00h30 do dia 1 de Novembro.
Este nascimento, fechou um ciclo que durava há 59 anos e que havia sido criado para responder a uma necessidade de um concelho, que se acreditava estar em desenvolvimento.
Nessa noite, nos corredores da maternidade do HDFF o ambiente era sereno, mas sentia-se a tristeza. Os sorrisos tímidos, as palavras quase nenhumas e o carinho com que se abraçou a última bebé ainda foi maior.
A última bebé a nascer no bloco de partos do Hospital Distrital da Figueira veio ao mundo poucas horas depois de se conhecer a data de encerramento daquele espaço.
Por curiosidade, fica o rosto politico do fecho da Maternidade da Figueirara da Foz: CORREIA de CAMPOS, ministro da saúde de um governo socialista chefiado por José Sócrates.
Foi uma bebé russa que encerrou bloco de partos. Uma menina com 3.230 gramas, com mãe de nacionalidade russa, nasceu às 00h30 do dia 1 de Novembro.
Este nascimento, fechou um ciclo que durava há 59 anos e que havia sido criado para responder a uma necessidade de um concelho, que se acreditava estar em desenvolvimento.
Nessa noite, nos corredores da maternidade do HDFF o ambiente era sereno, mas sentia-se a tristeza. Os sorrisos tímidos, as palavras quase nenhumas e o carinho com que se abraçou a última bebé ainda foi maior.
A última bebé a nascer no bloco de partos do Hospital Distrital da Figueira veio ao mundo poucas horas depois de se conhecer a data de encerramento daquele espaço.
Por curiosidade, fica o rosto politico do fecho da Maternidade da Figueirara da Foz: CORREIA de CAMPOS, ministro da saúde de um governo socialista chefiado por José Sócrates.
A nossa cidade foi assim espoliada do acto mais bonito da vida: “nascer na Figueira!”
Entretanto, também encerraram morgue.
Não podemos “nascer na Figueira”, não podemos “morrer na Figueira”!
Portanto, “nascer e morrer longe da Figueira”, foram medidas tomadas para ajudar a resolver a crise! ...
Em primeiro lugar estava a resolução do défice! ...
A maternidade encerrou, por não conseguir 1500 partos por ano! ...
A culpa é sempre nossa! ...
Somos uns malandros: nem procriamos a valer! ...
Encerrar a morgue foi algo esperado e compreensível: se somos malandros a nascer, teríamos de ser empreendedores a morrer? ...
Uma morgue não pode ser ridícula. Tem de ter número de mortos a sério.
Para não termos de ir morrer longe, teríamos de morrer muito - e em força!...
Na Figueira, nem para a morte houve há saída!...
Entretanto, também encerraram morgue.
Não podemos “nascer na Figueira”, não podemos “morrer na Figueira”!
Portanto, “nascer e morrer longe da Figueira”, foram medidas tomadas para ajudar a resolver a crise! ...
Em primeiro lugar estava a resolução do défice! ...
A maternidade encerrou, por não conseguir 1500 partos por ano! ...
A culpa é sempre nossa! ...
Somos uns malandros: nem procriamos a valer! ...
Encerrar a morgue foi algo esperado e compreensível: se somos malandros a nascer, teríamos de ser empreendedores a morrer? ...
Uma morgue não pode ser ridícula. Tem de ter número de mortos a sério.
Para não termos de ir morrer longe, teríamos de morrer muito - e em força!...
Na Figueira, nem para a morte houve há saída!...
Porém, temos de salvar o porvir! ...
Ainda havemos de poder continuar a “morrer na Figueira”! ...
Sejamos bairristas em tudo. Mesmo no futebol e na morte! ...
Temos de contribuir para salvar o futuro. De forma gratuita, aqui fica o meu contributo para a campanha “MORGUE ABERTA”.
“Há mínimos a cumprir/Quer que a morgue da Figueira volte a viver?/Mate-se já!/A valer./Força!/Juntos vamos conseguir! ...”
Temos aí algo que nos pode ajudar a ter de reabrir a morgue: exploração do caulino.
Há pouco, decorreu a consulta pública do pedido de atribuição de direitos de prospecção e pesquisa de minerais de areias siliciosas e argilas especiais, nomeadamente caulino, para a área designada Feteira, lê-se no edital da Direção-Geral de Energia e Geologia. O pedido para a realização das sondagens nos terrenos foi apresentado pela empresa Aldeia, S.A., com sede no concelho de Leiria. A contagem do prazo para a participação na fase da consulta pública, no Portal Participa (na internet), começou no dia 3 deste mês e prolongou-se por 30 dias úteis. Os eventuais interessados puderam consultar os documentos do processo – memória descritiva do pedido de prospeção e pesquisa, cópia do requerimento, mapa de localização, dados da área do pedido e pareceres das entidades consultadas.
A consulta dos referidos documentos foi feita através do citado portal e da página da Direção-Geral de Energia e Geologia na internet. Segundo o edital da Direção-Geral de Energia e Geologia, naqueles documentos já constam as reformulações resultantes da alteração oficiosa da área promovida por este organismo público decorrente da análise das condicionantes apresentadas pelo parecer da Câmara Municipal da Figueira da Foz, igualmente disponível para consulta.
Por último, ainda de acordo com o citado edital, as observações e sugestões no âmbito da consulta pública, especificamente relacionadas com aquele pedido de prospecção e pesquisa de caulino na localidade de Feteira, devem ser apresentadas no Portal Participa, onde, afiança o edital da Direção-Geral de Energia e Geologia, “serão devidamente analisadas e consideradas”.
Questionado a meio do mês de Julho passado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, sobre a posição da Junta de Freguesia de Vila Verde em relação à eventual exploração de caulino na freguesia e que diligências e ações pretende levar a efeito, em caso de oposição, o presidente da Junta de Vila Verde, Vítor Alemão, respondeu: “cabe ao povo decidir e defender a sua vontade”.
Ainda havemos de poder continuar a “morrer na Figueira”! ...
Sejamos bairristas em tudo. Mesmo no futebol e na morte! ...
Temos de contribuir para salvar o futuro. De forma gratuita, aqui fica o meu contributo para a campanha “MORGUE ABERTA”.
“Há mínimos a cumprir/Quer que a morgue da Figueira volte a viver?/Mate-se já!/A valer./Força!/Juntos vamos conseguir! ...”
Temos aí algo que nos pode ajudar a ter de reabrir a morgue: exploração do caulino.
Há pouco, decorreu a consulta pública do pedido de atribuição de direitos de prospecção e pesquisa de minerais de areias siliciosas e argilas especiais, nomeadamente caulino, para a área designada Feteira, lê-se no edital da Direção-Geral de Energia e Geologia. O pedido para a realização das sondagens nos terrenos foi apresentado pela empresa Aldeia, S.A., com sede no concelho de Leiria. A contagem do prazo para a participação na fase da consulta pública, no Portal Participa (na internet), começou no dia 3 deste mês e prolongou-se por 30 dias úteis. Os eventuais interessados puderam consultar os documentos do processo – memória descritiva do pedido de prospeção e pesquisa, cópia do requerimento, mapa de localização, dados da área do pedido e pareceres das entidades consultadas.
A consulta dos referidos documentos foi feita através do citado portal e da página da Direção-Geral de Energia e Geologia na internet. Segundo o edital da Direção-Geral de Energia e Geologia, naqueles documentos já constam as reformulações resultantes da alteração oficiosa da área promovida por este organismo público decorrente da análise das condicionantes apresentadas pelo parecer da Câmara Municipal da Figueira da Foz, igualmente disponível para consulta.
Por último, ainda de acordo com o citado edital, as observações e sugestões no âmbito da consulta pública, especificamente relacionadas com aquele pedido de prospecção e pesquisa de caulino na localidade de Feteira, devem ser apresentadas no Portal Participa, onde, afiança o edital da Direção-Geral de Energia e Geologia, “serão devidamente analisadas e consideradas”.
Questionado a meio do mês de Julho passado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, sobre a posição da Junta de Freguesia de Vila Verde em relação à eventual exploração de caulino na freguesia e que diligências e ações pretende levar a efeito, em caso de oposição, o presidente da Junta de Vila Verde, Vítor Alemão, respondeu: “cabe ao povo decidir e defender a sua vontade”.
Neste momento, creio que a Assembleia Municipal da Figueira da Foz é a entidade que pode impedir a realização do projeto.
Mas, porque deveria fazê-lo?
Em 2024, no nosso País, o Interesse Público não passa por defender um concelho com ar puro e água potável, fauna e flora saudáveis, seres humanos livres de doenças provocadas pela ganância de outros seres humanos, animais convivendo em equilíbrio saudável com outros animais e com os seres humanos, ruas limpas e segurança física dos moradores, sobretudo, crianças, mas satisfazer eventuais interesses económicos de empresas privadas que procuram o lucro.
Perante o risco de prejudicar o lucro de um grupo económico, o que representam para os políticos os habitantes do concelho, em especial os malefícios infligidos aos habitantes da freguesia de Vila Verde, mais concretamente aos habitantes do Casal da Marinha, do Ervidinho, da Feteira de Baixo e da Feteira de Cima, de Lares e aglomerados incluídos, Casal Andrade, Vale de Avito, Gândara de Lares?
Não sei exactamente porquê, mas nestas alturas lembro-me de Miguel Torga.
“É uma tristeza verificar que a política se faz na praça pública com demagogia e nos bastidores com maquinações. E mais triste ainda concluir que não pode ser doutra maneira, dada a natureza da condição humana, que nunca soube distinguir o seu egoísmo do bem comum e vende a alma ao diabo pela vara do mando. A ambição do poder não olha a meios, pois todos lhe parecem legítimos, se eficazes.”
Sem comentários:
Enviar um comentário
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.