Três vítimas de naufrágio na costa da Marinha Grande foram sepultadas este sábado na Figueira da Foz.
O Presidente da República esteve presente e homenageou pescadores e famílias.
Buscas por desaparecidos prosseguem.Via Jornal de Notícias
«Alexandre Mendes, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Centro (STPC), confirma que a maioria dos barcos está a necessitar de se modernizar. “É a mesma coisa que ter um carro com 30 anos”, exemplifica. Contudo, lamenta que os apoios do Mar 2030 sejam muito reduzidos para substituir um barco envelhecido por um novo.
«Alexandre Mendes, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Centro (STPC), confirma que a maioria dos barcos está a necessitar de se modernizar. “É a mesma coisa que ter um carro com 30 anos”, exemplifica. Contudo, lamenta que os apoios do Mar 2030 sejam muito reduzidos para substituir um barco envelhecido por um novo.
“Uma embarcação com
equipamentos novos tem
um custo elevado e não
está ao alcance dos armadores fazerem essa atualização”, sublinha. “O barco
que naufragou, se calhar,
custa 1,5 milhões de euros”.
O coordenador do
STPC manifesta, sobretudo, preocupação com as famílias dos três pescadores
que morreram no naufrágio, por terem ficado “sem
ganha-pão”, tal como
eventualmente sucederá
com as dos três desaparecidos.
Critico em relação às
declarações de responsáveis políticos sobre a importância da pesca e dos
pescadores nos momentos
de tragédia, denuncia o
“desinvestimento e a destruição do setor, a perpetuação de baixos rendimentos e as condições de
trabalho indignas”.
“É injustificável que a
profissão de pescador não
tenha um salário mínimo,
deixando cada profissional
à mercê das circunstâncias
diárias da faina”, defende
Alexandre Mendes.
“Simultaneamente, acumulam-se os lucros dos que
vivem à custa da especulação do preço do pescado”.
A título de exemplo, refere ao JN que “a sardinha
é comprada no supermercado a 6,7 ou 8 euros o quilograma, quando na lota
não chega a um euro”.»
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