Imagens via Correio da Manhã (para ler melhor clicar em cima)
"Diz-nos a Wikipédia que a tão popular expressão “o bode expiatório” tem origem nas cerimónias hebraicas do Yom Kippur, o Dia da Expiação, na época do Templo de Jerusalém. Dois bodes eram apartados do rebanho. Um deles era de imediato sacrificado e o seu sangue, juntamente com o do touro, era utilizado para marcar as paredes do templo. O outro bode tinha a função ritual de carregar todos os pecados da comunidade. Um sacerdote levava as mãos até a cabeça do animal inocente para que ele carregasse simbolicamente os pecados da população. Depois disso, era abandonado no deserto para que os males e a influência dos demónios ficassem bem distantes.
Lembrei-me desta história a propósito do chamado “caso das gémeas”, tratadas no Hospital Santa Maria com o medicamento mais “mais caro do mundo”. Também aqui parecem já ter sido apartados dois bodes do rebanho. Um deles foi de imediato sacrificado pelo sacerdote, que ficou com as mãos sujas de sangue. O outro, o “bode expiatório”, está neste momento a ser ungido na praça pública com todos os pecados, para depois ser abandonado no deserto, libertando assim o sacerdote de todos os pecados cometidos."
J. Sequeira, Lisboa
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