Na campanha em curso neste fim de semana o Pingo Doce junta-se, mais uma vez, "à campanha de recolha de alimentos do Banco Alimentar Contra a Fome, através de vales de produtos que estão disponíveis, até dia 2 de Junho, nas lojas de Portugal Continental e da Madeira, além de presença de voluntários nos dias 25 e 26 de maio".
Ano após ano, os hiper/supermercados deste país enchem-se de gente, que enche a conta bancária dos "merceeiros" Soares dos Santos e Azevedos da parvónia.
A malta, vai às compras e o que é que acontece?
Ia comprar um pacote de arroz, compra dois - vai um para o Banco; ia comprar um pacote de esparguete, compra dois - vai um para o Banco; ia comprar uma garrafa de azeite, compra duas - vai uma para o Banco...
E qual é a comparticipação dos "merceerios" e do estado?
Os "merceeiros", com as vendas a disparar, enchem o baú!
O estado, idem com o IVA!
A ganância é um poço sem fundo...
Por isso, é que ao longo dos anos os malandros dos portugueses, os sindicatos vermelhos e as "filhas da puta" das leis laborais, só têm servido para atrapalhar a vida a quem quer criar emprego - claro, miseravelmente pago.
Citando Carmo Afonso no Público Público de ontem.
"Não se estranha que um Governo
de direita confunda melhores
condições de vida com menos
tributação. Não o digo com ironia.
Faz parte da matéria de que são
feitos os partidos de direita não
valorizar (pelo menos, não muito) a
tributação enquanto mecanismo de
combate às desigualdades e de
redistribuição de riqueza. Assumem
que consiste, sim, num
inconveniente que impede os
indivíduos de receberem a
totalidade dos rendimentos do seu
trabalho e dos rendimentos do seu
capital ou património.
Foi a AD que ganhou as eleições e
foi a direita na sua globalidade que
obteve a maioria absoluta dos votos
dos portugueses. Isso significa que
escolheram esta lógica. Não é pois
surpreendente que a fiscalidade
seja a ferramenta escolhida para
atingir os mais variados objetivos:
serve para potenciar o crescimento
económico, atrair investimento de
empresas estrangeiras ou seduzir os
mais jovens a ficar em Portugal.
A
parte surpreendente virá a seguir."
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