Carmo Afonso no jornal Público
«Rui Gomes da Silva, Miguel Corte-Real, Paulo Ramalheira Teixeira, Manuel Pinto Coelho, João Saracho de Almeida, Susana Faria e Paulo Jorge Teixeira são os subscritores do manifesto “Portugal em Primeiro”.
Nesse manifesto, apelam a Luís Montenegro que “coloque Portugal em primeiro lugar.” Bom conselho para se dar a um futuro primeiro-ministro.
Também recomendaram que "coloque Portugal em primeiro lugar".
Também recomendaram que "coloque Portugal em primeiro lugar".
Bom conselho para dar a um futuro primeiro ministro.
Também recomendaram que entendesse "a importância de construir um governo estável, om uma maioria sólida, que possa fazer as reformas de que o país precisa".
Tabém aqui nada a assinalar. Está tudo certo.
Também recomendaram que entendesse "a importância de construir um governo estável, om uma maioria sólida, que possa fazer as reformas de que o país precisa".
Tabém aqui nada a assinalar. Está tudo certo.
Vale a pena então tentar perceber de que falam e o que os move.
E é aqui que estragam tudo.
Estes militantes PSD não querem que as convicções pessoais condicionem um governo de quatro anos.
Referem-se ao "não é não" que Montenegro repetiu ao longo da campanha eleitoral, precisamente a garantia que fez com muitos eleitores tenham votado AD.
É uma pena que não tenham divulgado o manifesto durante a campanha, quando Luís Montenegro ainda poderia voltar com a palavra atrás.
E qual o argumento que apresentam para Luís Montenegro dar o dito por não dito? Nenhum. Ignoram completamente que, para chegar a uma solução de governação estável cm o Chega, Montenegro teria de fazer tábua rasa da sua principal promessa eleitoral.
Ora, assim é muito mais fácil. Basta fazer de conta que a promessa não foi feita e que não teve impacto no resultado eleitoral.
"Portugal em Primeiro" é um nome misteriso. Pretendem que Portugal supere os pricípios éticos das pessoas?
Tão mau que nem conseguiu as assinaturas dos nomes sonantes do PSD que, sabemos, gostariam muito do tal acordo com o Chega...»
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