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Todos os assuntos tratados são de uma actualidade indiscutível.
O primeiro assunto é do âmbito da política nacional e tem a ver a queda do governo de António Costa. Em véspera das eleições de dia 10, ainda o Ministério Público não informou os portugueses sobre o que de errado fez o ex-primeiro ministro, de que é acusado, que indícios existem contra ele, etc. Aliás, a revista Visão publicou, também nessa data, um artigo em que revela que o próprio Ministério Público não tem indicios de crime, nos dois casos que levaram às buscas que deram origem ao comunicado que fez cair o Governo:
“Ao fim de quatro anos de investigação e milhares de escutas telefónicas, o Ministério Público (MP) admitiu não ter a certeza de que foram praticados crimes nos casos do lítio e do hidrogénio, assim como noutras situações que envolvem antigos ministros, como João Galamba e João Matos Fernandes. Quando separaram as investigações por processos autónomos, os procuradores do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) assumiram estar ainda por «comprovar a existência de indícios da própria ocorrência de crime» naquelas duas situações, o que carecerá de análise necessariamente mais demorada”. (Visão, 07/03/2024).
Miguel Sousa Tavares pergunta: como pode a justiça fazer cair um governo sem ter nada de sólido e concreto para acusar o chefe e outros membros do governo?! Um golpe de estado para levar o Chega e companhia ao poder? Quem sabe.
O segundo assunto é o horror dos crimes que Israel está a cometer na faixa de Gaza, nomeadamente contra crianças. Miguel Sousa Tavares compara, os crimes de Israel aos crimes dos nazis contra os judeus nos campos de concentração e no gueto de Varsóvia.
O terceiro assunto é sobre a guerra na Ucrânia e sobre as loucas decisões belicistas dos líderes europeus, com Macron à frente, que querem aumentar as despesas com armamento à custa do definhamento do estado social, e que ainda sonham com a possibilidade de derrotar a Rússia e sacarem-lhe os seus vastos recursos. Não é preciso ser muito sagaz, nem muito inteligente, para saber que atacar a Rússia equivale a desencadear a III Guerra Mundial. Contudo, é para esse cenário de morte e destruição do planeta que os líderes europeus nos estão a conduzir.
Vejam o vídeo. Miguel Sousa Tavaresdas, com quem discordo muitas vezes, é das poucas vozes que ainda vai tendo espaço, na comunicação social de larga audiência, para expressar, de quando em quando, algum ruído nas narrativas dominantes.
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