"Quando o caso do regime é a demissão de um ministro sem que ele seja acusado com provas credíveis, e não a discussão do papel do Ministério Público num ato inaudito de efetivo golpe de Estado e de consequências desconhecidas – mas certamente desastrosas -, estamos num momento de naufrágio.
E não há salvador. Não há um recuperador como os heróis dos helicópteros da Força Aérea que resgatam náufragos nas tempestades.
O Presidente da República é parte do mundo de golpes baixos e ajustes de contas nas sombras das vielas, construído segundo as prioridades da comunicação social, que tem o expoente em Marques Mendes. Marcelo Rebelo de Sousa era uma vedeta – a principal vedeta na construção de cenários e de criação de falsos casos. Continua a ser."
Nota de rodapé.
"Alguma vez iremos saber o que aconteceu no palácio de Belém no dia 7 de Novembro de 2023", no decorrer de três horas que abalaram Portugal, "entre as dez e meia da manhã, hora da saída de António Costa, e o meio-dia e vinte, hora da saída de Lucília Gago, 50 minutos depois de ter entrado para falar com Marcelo?"
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