sábado, 12 de agosto de 2023

A formação dos nadadores-salvadores em Portugal é quase uma brincadeira

 Não há heróis do mar

"Não há nadadores-salvadores suficientes. A frase é antiga e repete-se todos os verões. Este ano, a solução foi recrutar profissionais do Brasil.

Os anos passam e o país quase se habitua às notícias de mortes em meio aquático - só no ano passado foram 88. Ouvimos lamentos, promessas, propostas, mas, na verdade, governantes e partidos políticos nunca encararam a segurança balnear como uma prioridade.

Não é preciso ser um especialista na matéria. A formação dos nadadores-salvadores em Portugal é quase uma brincadeira, a atividade é pouco mais de que uma forma dos mais novos ganharem algum dinheiro extra, alguns materiais são obsoletos, outros comprados pelos próprios.

O país tem mais turistas, tem mais praias, tem mais tecnologia, tem, fruto das alterações climáticas, uma época balnear mais longa do que o que foi estipulado no papel. Mas não tem menos mortes."

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