Na edição de hoje, o Diário as Beiras dedica duas páginas ao tema "peão num tabuleiro onde o carro é rei".
"Antes da massificação do automóvel, as ruas das cidades eram dos peões, dos ciclistas e dos transportes coletivos de passageiros. Aos poucos, porém, o carro foi conquistando espaço.
Neste momento, no entanto, assiste-se a uma mudança de paradigma, através da construção de zonas pedonais e de lazer, ciclovias e desincentivo à utilização do carro, sobretudo no centro das cidades, a favor dos transportes colectivos de passageiros e dos meios de mobilidade suave e amiga do ambiente. Contudo, em Portugal, nem nos passeios os peões estão a salvo dos automobilistas, que os utilizam como parques de estacionamento ilegais."
Confesso que tenho dúvidas se, na Figueira, nos últimos 40 anos, o poder político planeou o futuro da cidade e do concelho nalgum sector.
Neste momento, no entanto, assiste-se a uma mudança de paradigma, através da construção de zonas pedonais e de lazer, ciclovias e desincentivo à utilização do carro, sobretudo no centro das cidades, a favor dos transportes colectivos de passageiros e dos meios de mobilidade suave e amiga do ambiente. Contudo, em Portugal, nem nos passeios os peões estão a salvo dos automobilistas, que os utilizam como parques de estacionamento ilegais."
Confesso que tenho dúvidas se, na Figueira, nos últimos 40 anos, o poder político planeou o futuro da cidade e do concelho nalgum sector.
Usando da minha bonomia, admitindo que pensarem algumas vezes nisso, o que ficou no terreno, no que à circulação urbana diz respeito, mostra que decidiram sempre (ou quase sempre) tendo como foco a circulação do automóvel.
Quem percorre todos os dias a cidade, a pé ou de bicicleta, sente na pele que os que utilizam o carro tratam os peões e os ciclistas como cidadãos de segunda.
Quem percorre todos os dias a cidade, a pé ou de bicicleta, sente na pele que os que utilizam o carro tratam os peões e os ciclistas como cidadãos de segunda.
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