FOTO: antónio agostinho |
É espantosa a forma como são tratadas na comunicação social e nas redes sociais as notícias sobre certos acontecimentos na Figueira.
A forma como se elegem alguns casos e casinhos e se faz tudo por ignorar outros...
Acham que esta diferença de critérios é inocente?
A agitação criada em torno do caso da "camada vegetal que cobre o areal da praia da nossa cidade", e de outros que hão-de aparecer, não é inocente.
Deve-se a um simples facto: quem tem intersse nisso inunda o circuito noticioso figueirinhas com questões menores, polémicas e popularuchas, mas que permitam desviar as atenções dos casos importantes.
Por exemplo, do maior desastre ambiental e ecológico de Portugal - que é o extenso areal da Praia da Figueira e a consequente erosão a sul, os problemas da barra e do porto comercial.
Ou um acordo político tripartido, que foi ao encontro dos interesses das partes envolvidas, que bem esmiuçado poderia beliscar a imagem dos intervenientes, em especial de quem está a tentar posicionar-se no tabuleiro do espectro político à direita, às presidenciais de 2026, e que já anda em campanha eleitoral há muito...
Como diria a minha saudosa avó Rosa Maia que, já lá vão muitos anos, costumava contar-me histórias do tempo em que "os animais falavam", "quem não sabe ser moleiro fecha a porta".
Sem comentários:
Enviar um comentário
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.