Se são os trabalhadores que tudo criam, deveria ser aos trabalhadores, que são a larguíssima maioria, que a maior fatia da riqueza criada deveria contemplar.
Todavia, como sabemos não é assim. Em Portugal a maior fatia do PIB é distribuída por uma minoria, enquanto a maoiria da populção vive na pobreza ou no limiar da pobreza.
É por isso que em Portugal o Dia Internacional do Trabalhador continua a ter um significado especial. Se a 25 de Abril de 1974 se fez a Revolução, foi a 1 de Maio do mesmo ano que essa confirmou os seus moldes revolucionários, mas sobretudo de classe.
Nos últimos tempos, notou-se uma tentativa de colocar os trabalhadores dos sectores público e privado, uns contra os outros. Como sabemos essa é a clássica tentativa de dividir para reinar. Porém, é conveniente que isso não seja esquecido, tanto no público como no privado a luta dos trablhadores é só uma.
Ontem comemorou-se o 1º. de Maio. Em Lisboa, a manifestação do 1º de Maio foi do Martim Moniz à Alameda com gritos de ordem que nunca cessaram. Os mais jovens saíram à rua em força — era impossível ver o início e o fim da Avenida Almirante Reis.
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