"«A presidente executiva da Sonae, Cláudia Azevedo, teve direito em 2022 a uma remuneração bruta de 1,6 milhões de euros, uma das mais altas entre os líderes das cotadas portuguesas, juntamente com as dos CEO da Galp e EDP.»
Expresso
Onde se lê “direito”, leia-se antes poder. Afinal de contas, é uma pequena grande ditadora. E o que rende é mesmo herdar o continente. Por sua vez, Pedro Soares dos Santos, outro pequeno grande ditador, ganhou 3,7 milhões, em 2022, entre salários, prémios e bónus.
É preciso ter ficado com o entendimento distorcido pelo discurso do empresarialmente correcto para não se conseguir ver que a empresa capitalista é uma forma autoritária de governo privado, que concentra poder e conhecimento, e que tem de ser interna e externamente escrutinada e democratizada, através de freios e contrapesos sindicais e regulatórios pelo menos tão poderosos."
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