"Carlos Monteiro, Mafalda Azenha e Nuno Gonçalves, autossuspenderam-se do mandato em setembro último e pelo período de um ano. Entretanto, renunciaram ao cargo. Ana Carvalho, independente, foi a primeira a optar pela suspensão e ainda não anunciou a renúncia."
Esta foi a classe política que tem governado o concelho.
Como se viu nos anos anteriores a 2021, estes políticos ainda relativamente jovens e inexperientes na sua maioria, foram mal seleccionados.
Como é óbvio, mal sucedidos nas eleições autárquicas de setembro de 2021, seguiram o caminho esperado: tornaram-se num grupo social profissinalizado, não ao serviço do povo figueirense, mas da máquina partidária do PS e de si próprios.
Como se viu nos anos anteriores a 2021, estes políticos ainda relativamente jovens e inexperientes na sua maioria, foram mal seleccionados.
Como é óbvio, mal sucedidos nas eleições autárquicas de setembro de 2021, seguiram o caminho esperado: tornaram-se num grupo social profissinalizado, não ao serviço do povo figueirense, mas da máquina partidária do PS e de si próprios.
Contudo, como a culpa, neste caso, não vai morrer solteira, o bode expiatório foi encontrado ontem: Raquel Ferreira, a presidente da concelhia figueirense, com as declarações que fez ao Diário as Beiras, pôs-se a jeito...
A peça publicada hoje no Diário as Beiras é de leitura esclarecedora.
António
Durão garantiu ao DIÁRIO AS BEIRAS que não
ficou surpreendido com a autususpensão.
“Não fiquei surpreendido porque o Carlos
Monteiro está no papel
que está [membro da administração portuária],
e acredito que não seria
fácil para ele, por razões
profissionais, pessoais e
políticas. Por sua vez, o
Nuno e a Mafalda estão
a trabalhar, e estão bem”.
Nuno e Mafalda, são avençados na Cãmara Municipal de Montemor-o-Velho.
Voltando à peça de hoje no Diário as Beiras, Durão garantiu que, a
partir de agora, será mais
assíduo: “já previa regressar com assiduidade em
fevereiro ou março, a
não ser que o calendário
das reuniões de câmara
coincida com a agenda
profissional”. De resto,
salvaguardou que as suas
ausências justificam-se
com “razões puramente
profissionais”.
Quando António Durão tomou posse, conjeturou-se sobre a possibilidade de poder vir a
aceitar pelouros delegados pelo presidente da
Câmara da Figueira da
Foz, Santana Lopes, do
movimento independente FAP. Que, aliás, recentemente, numa reunião
de câmara, garantiu que
mantém disponibilidade para delegar aquelas
funções a autarcas da
oposição.
“O meu compromisso,
atualmente, é com o PS.
Não sei o que vai acontecer amanhã, mas não
tenho na minha mente
aceitar pelouros. Para já,
não tenho nada previsto,
mas também ninguém
falou comigo sobre o assunto”, afiançou António
Durão.
E se o convite surgir? “É
uma coisa que terei de falar com o PS, depois vou
ponderar e tomarei uma
decisão”, respondeu.
Contudo, salvaguardou:
“Nunca aceitaria um pelouro a tempo inteiro,
porque tenho compromissos profissionais”.
Como escrevi ontem: tornaram-se num grupo social profissinalizado, não ao serviço do povo figueirense, mas da máquina partidária do PS e de si próprios.
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