O teste está feito há muitos anos: na Figueira é possível governar contra quase todos. Nomeadamente, contra o povo que ainda vai votar; e contra aqueles que nem a isso já se dão ao trabalho.
Contudo, fica a pergunta no ar: e contra os partidos do arco do poder e os seus interesses?
Onde reside, neste momento, o poder político na Figueira?
Há indefinições no PS e no PSD. Os espaços políticos partidários não se encontram bem demarcados. Neste contexto, há a possibilidade de algumas pessoas, conjunturalmente, tomarem posições controversas.
O que não seria nada de novo.
Citando o Diário as Beiras.
"Os vereadores do PS diretamente eleitos suspenderam o mandato."
"Com quatro eleitos para a FAP e outros
tantos para o PS, cabe ao PSD exercer a função
de fiel da balança na câmara. Ou melhor, ao vereador Ricardo Silva, já que, se da direção local
“laranja” dependesse, Santana Lopes já teria a
maioria (positiva) de que necessita para cumprir o seu programa eleitoral sem concessões."
É a mediocridade partidária que temos na política figueirense, há dezenas de anos e por vontade do povo.
Citando novamente o Diário as Beiras: "Santana Lopes está
condicionado pela
maioria relativa que
obteve nas Eleições
Autárquicas de
2021, que lhe reduz
o ritmo que gosta
de incutir na gestão
autárquica".
Como vai Santana Lopes sair disto?
Há uma solução. Numa terra de tantas "impossibilidades", que se tornaram possibilidades, resta inventar e concretizar uma nova "impossibilidade", que seja uma nova possibilidade para tornar a Figueira governável.
Não há "impossíveis". Na política, como na vida.
Santana, melhor do que ninguém sabe disso.
Lembram-se do risco que foi a obra do túnel do Marquês em Lisboa?
Se há coisa que caracteriza o percurso político de Santana Lopes foi a sua ousadia para enfrentar o risco.
Porém, uma coisa é correr riscos. Outra, é correr riscos desnecessariamente.
Porém, uma coisa é correr riscos. Outra, é correr riscos desnecessariamente.
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