Em comunicado, a tutela informa que vai avançar, no primeiro semestre de 2023, com um conjunto de medidas para facilitar o acesso aos medicamentos e evitar situações de rutura, respondendo às preocupações manifestadas pelos utentes, profissionais de saúde e setor e procurando garantir as melhores condições de acesso, bem como a confiança da parte dos cidadãos em relação ao circuito do medicamento.
Nesse sentido, avança com um aumento administrativo dos preços, à margem da habitual revisão anual, tal como vinha sendo exigido há meses pela indústria farmacêutica.
No caso dos fármacos com preço acima de 15 euros, o preço será revisto por comparação com a média dos quatro países de referência (Espanha, França, Itália e Eslovénia). Se estiver acima da média, "ocorrerá a sua redução até ao máximo de 5%", refere o Ministério da Saúde.
O gabinete do ministro Manuel Pizarro realça que "o aumento controlado dos preços dos medicamentos mais baratos procura garantir a sua permanente disponibilização no mercado e é compensado pela redução de preço dos medicamentos mais caros".»
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