Talvez porque a infelicidade, como experiência de vida, é mais rica, mais intensa e marca mais que a felicidade.
Contudo, a felicidade deveria ser um objectivo para todos nós.
Penso que não existem muitos escritores felizes.
O mesmo se passa com outros criadores. Por exemplo os músicos. A nossa "maior cantadeira de todos os tempos", na sua vida pessoal, não foi propriamente um modelo de felicidade.
Não podemos impor a nós próprios a ideia de felicidade como um dever e uma obrigação para as nossas vidas. Porém, podemos proporcionar momentos de felicidade às nossas vidas.
Penso que seja o caso de Raimundo Oliveira, divulgado na edição de hoje do Diário as Beiras. «Pelo menos uma
vez por semana, quando
não consegue que sejam
duas, instala a sua bateria
na estrada que dá acesso
à antiga fábrica de cal, no
Cabo Mondego, e ali ensaia as batidas, horas a fio.
Sempre no mesmo sítio, há
três anos. “Este é um lugar bom para ensaiar. Estou junto à natureza, perto do mar e o espaço é amplo. Sinto-me mais à vontade”.»
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