Segundo a edição de hoje do Diário as Beiras, "o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, chamou a si o dossiê da insatisfação de autarcas e populações face ao anunciado encerramento da ponte de Alfarelos da EN347 sobre o rio Mondego entre os concelhos de Montemor-o-Velho e Soure."
Perante "o impasse gerado pelo
desagrado dos respetivos
presidentes dos municípios levou Pedro Nuno
Santos a convocá-los ontem, de urgência, para
uma reunião marcada
para as 15H30 de amanhã
no ministério, em Lisboa."
Entretanto, "mantém-se a
suspensão do início das
obras, que deveriam ter
começado ao início da tarde da passada segunda-feira, o que não aconteceu devido ao desagrado
manifestado pelos presidentes das câmaras de
Montemor-o-Velho e Soure, apoiados pela Comunidade Intermunicipal da
Região de Coimbra (CIM-
-RC), que denunciaram a falta
de alternativas válidas à
ponte para a circulação
automóvel, com os utentes a serem obrigados a
deslocações até ao Louriçal, de forma a passar o
rio na Figueira da Foz. A
alternativa em direção a
Condeixa-a-Nova/IC2/ A1
também não convence.
Estrada do campo
não está em condições
Uma 3.ª via seria a utilização da chamada “estrada do campo à beira-rio”,
sob alçada da Agência
Portuguesa do Ambiente
(APA) mas que, por isso
mesmo, não está classificada para receber a intensidade do trânsito que se
perspetiva."
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente do Município de
Montemor-o-Velho e da
CIM-RC, Emílio Torrão,
disse ontem que "a Infraestruturas de Portugal
(IP) é que tem responsabilidade deste processo
e, para resolver o problema, não podemos ser nós
a suportar os custos das
alternativas e dos prejuízos para as empresas e as
pessoas”.
O autarca garantiu que
só há cerca de dois meses
ficou a saber que a anunciada obra de conservação da ponte implicaria
o corte de circulação durante um ano.
Por seu lado, em comunicado, o Município de
Soure lamentou ontem
que o anúncio do encerramento total da ponte
tenha sido feito “sem que
esteja assegurada uma alternativa adequada”.
Todavia, “deseja
que a obra seja realizada
rapidamente, com sucesso e de acordo com o projeto previsto”.
A obra em causa, é uma empreitada de 2,4 milhões de
euros, numa intervenção
que é considerada “imperiosa” pela IP para reforço
das fundações dos pilares
e substituição das juntas
de dilatação.
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