quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Com Raimundo o PCP não irá ao fundo...




Joaquim Namorado: "a luta que nós travamos, é há séculos, há séculos, não é há 50 anos, pela Liberdade e contra qualquer forma de inquisições."

"Ficará na história por ter sido o que deu o passo decisivo.

No primeiro Governo de António Costa, as pensões foram descongeladas, o salário mínimo aumentou, os salários dos funcionários públicos foram repostos, a sobretaxa caiu. Ao contrário do que vaticinavam muitos, o país não caiu no caos. Pelo contrário. O desemprego baixou e o défice foi o mais baixo da história da democracia. E milhares de pessoas, que usam os transportes públicos para se deslocarem para o trabalho, ganharam o passe família.

Hoje, a fome está a regressar às casas dos portugueses. Há cada vez mais pessoas a pedir comida. Gente que trabalha, mas cujo ordenado não chega para pagar as contas; deixa de comer para dar aos filhos e, quando nem isso consegue, perde a vergonha e vai pedir.

Paulo Raimundo, operário como Jerónimo de Sousa, criado na Margem Sul, chega a secretário-geral do PCP, com o país mais uma vez a atravessar uma dura crise. Resta saber se vai conseguir voltar a colocar o PCP num local da política que lhe permita ser uma voz ouvida. Em nome dos que menos podem."

Paula Ferreira.
Editora-executiva-adjunta do Jornal de Notícias

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