Via Diário as Beiras
"O presidente da
Câmara da Figueira da
Foz, Santana Lopes, aproveitou, ontem, a realização
de dois seminários sobre
economia azul na cidade
para reclamar, em ambos,
ao Governo, que olhe para
a região com outros olhos.
Isto, a propósito de o Baixo Mondego ter ficado
de fora da rede Hub Azul,
apesar de ter três concelhos com ligação ao mar.
Os seminários foram
promovidos pela Comunidade Intermunicipal da
Região de Coimbra (CIMRC) e pela Associação de
Desenvolvimento Local da
Bairrada e Mondego (AD
ELO).
O primeiro foi presidido pelo secretário de
Estado do Mar, José Maria
Costa, e o segundo pela
secretária de Estado das
Pescas, Teresa Coelho.
Santana Lopes manifestou, a ambos os membros
do Governo e em público,
“um pouco” da sua “ira”,
considerando que o “esquecimento desta região
[da CIM-RC] é inadmissível”. E reclamou para a
Figueira da Foz o desenvolvimento do porto,
medidas de mitigação da
erosão costeira e “uma
marina como deve ser”.
Esta, disse aos jornalistas,
pode crescer para a praça
da Europa e para o Cabedelo.
Por sua vez, o presidente do
Porto da Figueira da Foz,
Eduardo Feio, adiantou no seminário
sobre economia azul promovido pela Comunidade
Intermunicipal da Região
de Coimbra que serão consignadas, dentro de dias,
dragagens de manutenção
na barra e no canal de navegação para os próximos
três anos.
Os trabalhos arrancarão logo que as condições marítimas o permitam. Esta operação custa 4,5 milhões de euros. Entretanto, lembrou aquele responsável, o plano global de obras na área portuária da Figueira da Foz, prevendo-se que seja aplicado até ao final da década, tem um orçamento de 32 milhões de euros. Os investimentos incluem o aprofundamento do canal, de 6,5 metros para oito metros de calado, o que permitirá receber navios até 140 metros de comprimento, contra os atuais 120. Após estas obras, espera-se que o movimento de cargas no porto comercial aumente em um milhão de toneladas, podendo, assim, chegar aos três milhões/ano.
Os trabalhos arrancarão logo que as condições marítimas o permitam. Esta operação custa 4,5 milhões de euros. Entretanto, lembrou aquele responsável, o plano global de obras na área portuária da Figueira da Foz, prevendo-se que seja aplicado até ao final da década, tem um orçamento de 32 milhões de euros. Os investimentos incluem o aprofundamento do canal, de 6,5 metros para oito metros de calado, o que permitirá receber navios até 140 metros de comprimento, contra os atuais 120. Após estas obras, espera-se que o movimento de cargas no porto comercial aumente em um milhão de toneladas, podendo, assim, chegar aos três milhões/ano.
Aquela empreitada contará com fundos
europeus e uma comparticipação, de 4,4 milhões
de euros, de empresas que
utilizam o Porto da Figueira da Foz."
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