terça-feira, 26 de julho de 2022

Um hospital novo na Figueira...

Manuel Teixeira Veríssimo presidiu ao conselho de administração do Hospital Distrital da Figueira da Foz, de setembro de 2018 a junho de 2022. Na edição de hoje do Diário as Beiras, o ex-administrador do HDFF dá uma entrevista.
O título da peça jornalística é o seguinte: “Um hospital novo na Figueira da Foz é uma inevitabilidade, porque o actual está numa zona de proteção ambiental que vai ter de ficar livre”.
A dado passo o jornalista coloca a pergunta: "Com as obras realizadas nos últimos 10 anos no HDFF, não teria sido preferível construir um hospital novo?".
Resposta de Manuel Teixeira Veríssimo: "Um hospital novo na Figueira da Foz é uma inevitabilidade, até porque o HDFF está numa zona de protecção ambiental que vai ter de ficar livre. Até por isso, o HDFF terá de sair do sítio onde está. É claro que o ideal era não estarmos a gastar tanto dinheiro no actual e fazer-se já um novo, só que um hospital novo, para além de ser um investimento muito grande, demora sempre muito tempo. Começando-se a tomar hoje a decisão de o fazer, ele nunca estará pronto antes de 15 anos. Nós não podíamos, durante 15 anos, manter o HDFF como estava. Ainda por cima numa fase de necessidade de crescimento da resposta à população. O HDFF, hoje, responde como nunca respondeu, em termos de quantidade e de qualidade, ao concelho da Figueira da Foz e aos concelhos limítrofes, com mais de 120 mil utentes. Portanto, não havia hipótese."
Sabendo como as coisas se processam em Portugal, um hospital novo na Figueira, a meu ver, talvez nem daqui a 50 anos...

1 comentário:

  1. Há 15 anos foi já colocada essa hipótese quando o Hospital passou a EPE podendo na altura alienar parte ou a totalidade do património tendo em vista a sua renovação ou a criação de uma nova unidade. Em termos de viabilidade a questão foi colocada a peritos que deram o aval, e adiantaram que a empresa a que pertenciam estaria interessada no projecto. Foi colocado á administração, camâra e deputados na altura esta solução. Mais tarde soube que não se avançou porque muitos interesses estariam bloqueados por esta solução que implicava a troca da área do Hospital por um hospital novo a construir no lado norte. E só aqui v\ao 15 anos

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