Manuel Teixeira Veríssimo presidiu ao conselho de administração do Hospital Distrital da Figueira da Foz, de setembro de 2018 a junho de 2022. Na edição de hoje do Diário as Beiras, o ex-administrador do HDFF dá uma entrevista.
O título da peça jornalística é o seguinte: “Um hospital novo na Figueira da Foz é uma inevitabilidade, porque o actual está numa zona de proteção ambiental que vai ter de ficar livre”.
A dado passo o jornalista coloca a pergunta: "Com as obras realizadas nos
últimos 10 anos no HDFF, não
teria sido preferível construir
um hospital novo?".Resposta de Manuel Teixeira Veríssimo: "Um hospital novo na Figueira
da Foz é uma inevitabilidade,
até porque o HDFF está numa
zona de protecção ambiental
que vai ter de ficar livre. Até
por isso, o HDFF terá de sair
do sítio onde está. É claro que
o ideal era não estarmos a gastar tanto dinheiro no actual e
fazer-se já um novo, só que
um hospital novo, para além
de ser um investimento muito grande, demora sempre
muito tempo. Começando-se
a tomar hoje a decisão de o
fazer, ele nunca estará pronto antes de 15 anos. Nós não
podíamos, durante 15 anos,
manter o HDFF como estava.
Ainda por cima numa fase de
necessidade de crescimento
da resposta à população. O
HDFF, hoje, responde como
nunca respondeu, em termos
de quantidade e de qualidade, ao concelho da Figueira da
Foz e aos concelhos limítrofes,
com mais de 120 mil utentes.
Portanto, não havia hipótese."
Sabendo como as coisas se processam em Portugal, um hospital novo na Figueira, a meu ver, talvez nem daqui a 50 anos...
Há 15 anos foi já colocada essa hipótese quando o Hospital passou a EPE podendo na altura alienar parte ou a totalidade do património tendo em vista a sua renovação ou a criação de uma nova unidade. Em termos de viabilidade a questão foi colocada a peritos que deram o aval, e adiantaram que a empresa a que pertenciam estaria interessada no projecto. Foi colocado á administração, camâra e deputados na altura esta solução. Mais tarde soube que não se avançou porque muitos interesses estariam bloqueados por esta solução que implicava a troca da área do Hospital por um hospital novo a construir no lado norte. E só aqui v\ao 15 anos
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