António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sábado, 30 de julho de 2022
"Enforca cães": preservem a história...
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Minha alma fica parva com esta dose de puritanismo sobre o nome da estrada do Enforca cães. Tenho ouvido aqui chamar nomes à Praia da Claridade, uns chamam-lhe Praia do Relógio outros da Bola Nivea e uns até mais engraçados lhe chamam a Praia do Urbano e curiosamente poucos se incomodam. Mas mais ao lado existe um pequeno areal a quem deram o nome de Praia do Forte (quando foi construída) e alguns teimam em chamar-lhe Praia do Cagalhão. Enfim feitios... Mas se pega em moda mudar o nome de alguns locais e terras que dirão sobre isto aqueles que nasceram em Picha, Vila Nova do Coito, Venda da Gaita, Venda das Raparigas, Cu de Judas, Curral das Vacas, Monte das Pitas, Enfarta Vacas, Curral das Freiras, Boi Morto, Purgatório, etc...etc...
ResponderEliminarAinda assim....