No essencial, em 2022, a Figueira tem dois grandes problemas: não tem futebol nem actividade política que mereça a atenção dos órgãos de informação local e ocupe o povo.
A nível local, não existem notícias sobre transferências de jogadores da bola, despedimentos de treinadores ou eleições de dirigentes desportivos, capazes de captar o interesse dos media locais e do "povão".
O futebol, na Figueira, tirando meia dúzia de anos, foi sempre um fenómeno discreto e pouco mediático.
Reflectindo, ainda que ligeiramente, sobre esta realidade local, damos facilmente conta que o futebol na Figueira, ao contrário do que acontece em inúmeras cidades do nosso País, nunca ocupou o espaço mediático local, nem mereceu a atenção do povo. Portanto, seria, digamos assim normal, que face ao deserto vivido no mediatismo futebolístico, a política fosse algo importante no dia a dia dos figueirenses, merecedora da sua atenção por ser algo debatido no interior dos partidos políticos.
Porém, pelo que conheço, assim não acontece. A discussão política séria, entre pessoas sérias que discutem projectos e que os tentam pôr em prática, não é uma prática usual na política figueirense. No fundo, aquilo que deveria ser uma prática normal numa sociedade democrática, com credibilidade suficiente para despertar a atenção dos cidadãos, pois o que o que está em em causa é o seu futuro em sociedade, não acontece.
A Figueira do futuro, depende de muita coisa. Fundamentalmente do bom funcionamento do porto da Figueira da Foz, uma “questão relevantíssima” para o desenvolvimento do concelho. Naturalmente, a par de outras, como a existência de terrenos para fixar novas empresas e de um espaço para instalar o ensino superior na cidade.
O porto comercial, desde sempre, foi fundamental para o desenvolvimento da Figueira. No futuro, também será assim.
Mas, há meses o que tem sido discutido sobre este assunto tem sido outra coisa: se Carlos Monteiro vai ou não para administrador!..
O que temos é a continuação da "política virtual" que acontece em todos os períodos eleitorais, que só discute lugares, que se esgota na conquista de votos após a realização das eleições, sem substrato e que não tem outro projecto que não o perpetuar-se no "bocadinho" do poder que tem, custe o que custar.
Os figueirenses, com as poucas excepções existentes, não acreditam na política como algo sério. Temos o que temos: a "política espectáculo", que mais não é do que isso mesmo - um espectáculo, sem tradução substantiva e que merece a mesma atenção que é dispensada a qualquer outro espectáculo.
Pena o futebol, na Figueira, não conseguir mobilizar o povo e por isso não ter tido também futuro ao mais alto nível. Por cá, o futebol teria, pelo menos, uma vantagem sobre a política como fenómeno de entretenimento: é apenas um desporto. E, na Figueira, no tempo áureo, tinha bons artistas.
A nível local, não existem notícias sobre transferências de jogadores da bola, despedimentos de treinadores ou eleições de dirigentes desportivos, capazes de captar o interesse dos media locais e do "povão".
O futebol, na Figueira, tirando meia dúzia de anos, foi sempre um fenómeno discreto e pouco mediático.
Reflectindo, ainda que ligeiramente, sobre esta realidade local, damos facilmente conta que o futebol na Figueira, ao contrário do que acontece em inúmeras cidades do nosso País, nunca ocupou o espaço mediático local, nem mereceu a atenção do povo. Portanto, seria, digamos assim normal, que face ao deserto vivido no mediatismo futebolístico, a política fosse algo importante no dia a dia dos figueirenses, merecedora da sua atenção por ser algo debatido no interior dos partidos políticos.
Porém, pelo que conheço, assim não acontece. A discussão política séria, entre pessoas sérias que discutem projectos e que os tentam pôr em prática, não é uma prática usual na política figueirense. No fundo, aquilo que deveria ser uma prática normal numa sociedade democrática, com credibilidade suficiente para despertar a atenção dos cidadãos, pois o que o que está em em causa é o seu futuro em sociedade, não acontece.
A Figueira do futuro, depende de muita coisa. Fundamentalmente do bom funcionamento do porto da Figueira da Foz, uma “questão relevantíssima” para o desenvolvimento do concelho. Naturalmente, a par de outras, como a existência de terrenos para fixar novas empresas e de um espaço para instalar o ensino superior na cidade.
O porto comercial, desde sempre, foi fundamental para o desenvolvimento da Figueira. No futuro, também será assim.
Mas, há meses o que tem sido discutido sobre este assunto tem sido outra coisa: se Carlos Monteiro vai ou não para administrador!..
O que temos é a continuação da "política virtual" que acontece em todos os períodos eleitorais, que só discute lugares, que se esgota na conquista de votos após a realização das eleições, sem substrato e que não tem outro projecto que não o perpetuar-se no "bocadinho" do poder que tem, custe o que custar.
Os figueirenses, com as poucas excepções existentes, não acreditam na política como algo sério. Temos o que temos: a "política espectáculo", que mais não é do que isso mesmo - um espectáculo, sem tradução substantiva e que merece a mesma atenção que é dispensada a qualquer outro espectáculo.
Pena o futebol, na Figueira, não conseguir mobilizar o povo e por isso não ter tido também futuro ao mais alto nível. Por cá, o futebol teria, pelo menos, uma vantagem sobre a política como fenómeno de entretenimento: é apenas um desporto. E, na Figueira, no tempo áureo, tinha bons artistas.
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