sábado, 4 de junho de 2022

Esperemos que seja desta: mais do que de palavras, precisamos mesmo é da areia já prometida por diversas vezes


Na edição de hoje do Diário de Coimbra,  podemos ler esta notícia sobre um tema que nos tem feito criar inimigos - principalmente, entre os políticos figueirenses que estiveram no poder anos e anos e pouco fizeram para tentar inverter o rumo  dos acontecimentos que nos fez chegar a 5 de Junho de 2022.

Quem acompanha este blogue sabe que, ao contrário de muitos que se calaram perante os erros cometidos pelo poder central - nesses, sublinho os políticos que passaram pela Junta de Freguesia de S. Pedro, nos últimos 15 anos - somos a voz que nunca se calou, independentemente da conjuntura política local e nacional.  

Tal como escrevemos em 11 de dezembro de 2006já lá vão quase dezasseis anos, o processo de erosão costeira da orla costeira da nossa freguesia, a sul do quinto molhe, a nosso ver, era já então uma prioridadeContinua a ser... 

Até porque, entretanto, as experiências que se fizeram não resultaram.

Nessa época, tinha este blogue cerca de 6 meses de existência e a erosão da orla costeira da nossa freguesia assumia já – como continua a assumir cada vez mais ... - aspectos preocupantes para o responsável deste espaço. 
Especialmente, numa zona a que, na altura, ninguém ligava: a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova...

Tal como agora, entendíamos que, por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial...
Durante todos estes anos – o histórico de postagens publicada ao longo de quase dez anos prova-o -, a erosão costeira tem sido a maior preocupação do autor deste blogue.
Sofremos, por isso,  ataques de personagens que passaram pelo poder local figueirense... *

Muita gente, que deveria ser responsável, por omissão, contribuiu para o estado a que chegámos.
Nós, aqui no Outra Margem, continuaremos a fazer aquilo que é possível: tentar sensibilizar a opinião pública da nossa freguesia, do nosso concelho, do nosso País e dos inúmeros covagalenses espalhados pela diáspora, para um problema gravíssimo que, em última análise, pode colocar em causa a sobrevivência dos covagalenses e dos seus bens.

Tudo foi dito, tudo se cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400 metros do molhe norte, a erosão costeira a sul  da foz do mondego tem avançado, a barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava, perdeu.
A pesca está a definhar. Tudo nos está a ser levado...
Esperemos que seja desta...

* - (IRONIA DO DESTINO. OS MESMOS QUE ME CRITICAVAM POR ESTAR SEMPRE A CRITICAR, SÃO OS MESMOS QUE NOS ÚLTIMOS MESES ME TÊM TENTADO LINCHAR EM PRAÇA PÚBLICA, ACUSANDO-ME DE AGORA NÃO CRITICAR...
SÓ NÃO DIZEM O QUÊ E QUEM.
OS LEITORES QUE COSTUMAM FREQUENTAR O OUTRA MARGEM, SÃO INTELIGENTES E TÊM O PODER DE ANÁLISE SUFICIENTE EVOLUÍDO PARA SABEREM QUE ESTE ESPAÇO CONTINUA IGUAL.
O QUE MUDOU FOI A REALIDADE LOCAL. OS FIGUEIRENSES É QUE FIZERAM AS ESCOLHAS. E EM DEMOCRACIA, GOSTE-SE OU NÃO, QUEM DECIDE É O POVO. 
O QUE ESTÁ À VISTA DE TODOS É QUE QUEM NUNCA SOUBE GANHAR, QUANDO PERDEU FICOU COMPLETAMENTE AZIADO, O QUE AINDA NÃO LHE PERMITIU DIGERIR A DERROTA...).

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