Notícia Expresso
Há uns meses, gente de esquerda e aparentemente muito politizada, responsável e credível, tentou convencer (e conseguiu: a maioria absoluta do PS fala por si...) que o Orçamento aprovado no passado dia 27 de Maio "era o mais à esquerda" desde D. Afonso Henriques.
Os partidos de esquerda foram alvo de uma campanha que surtiu o seu efeito.
Agora, o tal "Orçamento de esquerda do PS", basicamente o mesmo que foi chumbado há uns meses, e que levou à queda da Geringonça, que seria o que estaria em vigor caso tivesse passado no parlamento, está aprovado.
Continua a não prever um cêntimo de actualizações salariais apesar da escalada da inflação.
O Orçamento mais à esquerda desde D. Afonso Henriques é mais do mesmo: "ainda mais pobreza, ainda mais desigualdades, ainda mais destruição do Estado social".
E o que é têm para dizer os que quiseram deixar-se enganar?
O retorno de Passos Coelho (via Montenegro), pelo menos por agora, não é uma ameaça.
A governabilidade do PS de António Costa chega e sobra para a estabilidade "deles"...
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