quinta-feira, 19 de maio de 2022

Mar, refugiados ucranianos e Quinta das Olaias estiveram ontem em destaque na reunião de Câmara

Via Diário as Beiras
"O mar voltou a fazer das suas no Cabedelo, inundando a estrada e armazéns no porto de pesca. As obras realizadas pelo anterior executivo camarário, que mereceram um oceano de críticas, continuam a agitar as águas políticas". 

"Refugiados ucranianos voltam a ser pretexto de debate político devido a uma carta aberta". 

"A Quinta das Olaias, propriedade do município, será a base do polo que a Universidade de Coimbra (UC) vai criar na Figueira da Foz. A informação foi avançada, ontem, pelo presidente da autarquia, Santana Lopes, aos jornalistas. O autarca revelou ainda, na reunião de câmara, que uma delegação da UC liderada pelo reitor, Amílcar Falcão, visitou aquele espaço, o Centro de Artes e Espetáculos (CAE) e o antigo terminal rodoviário. Por outro lado, aos jornalistas, Santana Lopes não afastou a possibilidade de o polo da UC e o centro de formação que o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) vai instalar no Sítio das Artes poderem coexistir no mesmo espaço. Solução que, aliás, vem defendendo. Todavia, a decisão está do lado da UC e do IEFP. Para ganhar tempo, já que a UC deverá iniciar a sua atividade na Figueira da Foz já no próximo ano letivo, a Quinta das Olaias é, neste momento, o imóvel que reúne melhores condições." 

"No período da reunião de câmara destinado à intervenção do público, o munícipe Miguel Amaral, baseando-se nas notícias publicadas, manifestou a sua oposição à utilização da Quinta das Olaias pela UC. Deixou, contudo, claro que apoia o regresso do ensino superior à cidade." 

"Pedro Santana Lopes optou por não fazer considerações sobre a intervenção do munícipe. Não obstante, e sem se referir a ele, afirmou aos jornalistas: “Não recebo lições de ninguém sobre o apreço, o reconhecimento de valor daquele edifício, daquele conjunto. Ninguém fez mais por aquilo do que eu”. De resto, o município adquiriu a propriedade a privados no primeiro mandato do autarca (1997-2001), para construir o CAE."

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