“São as suas orientações programáticas que o afirmam”, afirmou Jerónimo de Sousa, acusando o PS de ser “a favor dos
grupos económicos e financeiros e de submissão à União Europeia e ao euro que condicionam
e constrangem o desenvolvimento do país”.
Num Campo Pequeno cheio de militantes comunistas,
Jerónimo de Sousa falava entre
ovações, antevendo “as exigências de uma maior flexibilização do mercado de trabalho”
que aí vêm com o novo Governo, que ainda não tomou posse.
Isto para além das “limitadas
propostas de salário mínimo
projetadas para as calendas,
reduções de impostos sobre os
lucros e mais dinheiro público
para os seus negócios privados
a pretexto da transição digital
e energética”, elementos de uma
‘fatura’ que “os representantes
do capital monopolista aí estão
a apresentar”, acusou ainda o secretário-geral comunista.
Jerónimo de Sousa é, neste
momento, o líder de um partido que ocupa no hemiciclo um
total de seis lugares, após uma
derrota histórica nas eleições
legislativas, que fez à CDU perder seis dos doze lugares que
conquistou em 2019. Um ‘quadro difícil’ que Jerónimo de
Sousa reconhece, garantindo,
ainda assim: “Este Partido
Comunista Português nunca
se quedou perante adversidades e dificuldades.”
Via Jornal i
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