domingo, 20 de março de 2022

«Esteve previsto um atentado em Fátima para o atribuir aos comunistas»

«A cumplicidade do PS com aquilo que foi a rede bombista está por escrever. O próprio Mário Soares chega a dizer nos jornais que o Norte devia seguir o exemplo de Rio Maior [onde foram atacadas e incendiadas as sedes do PCP e da FSP]. Na zona do Minho, houve dirigentes socialistas, da concelhia de Viana, que se demitiram porque o PS estava a orquestrar um atentado na zona de Caminha em que seria incendiada uma sede do próprio PS, para culpabilizar o PCP. Durante o debate televisivo entre Mário Soares e Álvaro Cunhal encomendaram a Ramiro Moreira que fizesse explodir um petardo na sede do PS, no Rato, para acusar os comunistas disso. Há muita história para escrever. As pessoas não sabem o que aconteceu, e têm uma total ignorância da existência e do papel da rede bombista de extrema-direita, porque a história foi escrita pelos vencedores do 25 de Novembro, que apagaram aquilo que menos lhe convinha. Algumas das pessoas que dizem hoje «não passarão» a Duarte Pacheco de Amorim, sabem muito bem o que se passou e as cumplicidades do PS na rede bombista.»

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