António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
domingo, 27 de março de 2022
3 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Encontrei, finalmente, algumas páginas guardadas do jornal. Adoro...estão recortadas mas espero que, um dia, possamos igitalizar um pouco mais.
ResponderEliminarSobre os camelos, tenho uma história dos anos 70.
Eu e a Paulinha Nogueira viémos, um dia, a cavalo de Quiaios para a praia da figueira. Foi um escândalo. Chamarm-nos de tudo nos jornais e acusaram-nos de conspurcar a praia.
Assim, quando veio o circo (trazia camelos e tratadores) eu e a Paulinha , cada uma de um lado da escada para a o deserto, cobrámos 25 tostões por ida de camelo (tínhamos dois com os tratadores).
Nunca mais ninguém falou mal dos animais na praia. Mas é verdade que também se acabou o nosso tempo dos cavalos.....
Encontrei, finalmente, algumas páginas guardadas do jornal. Adoro...estão recortadas mas espero que, um dia, possamos igitalizar um pouco mais.
ResponderEliminarSobre os camelos, tenho uma história dos anos 70.
Eu e a Paulinha Nogueira viémos, um dia, a cavalo de Quiaios para a praia da figueira. Foi um escândalo. Chamarm-nos de tudo nos jornais e acusaram-nos de conspurcar a praia.
Assim, quando veio o circo (trazia camelos e tratadores) eu e a Paulinha , cada uma de um lado da escada para a o deserto, cobrámos 25 tostões por ida de camelo (tínhamos dois com os tratadores).
Nunca mais ninguém falou mal dos animais na praia. Mas é verdade que também se acabou o nosso tempo dos cavalos.....
Encontrei, finalmente, algumas páginas guardadas do jornal. Adoro...estão recortadas mas espero que, um dia, possamos igitalizar um pouco mais.
ResponderEliminarSobre os camelos, tenho uma história dos anos 70.
Eu e a Paulinha Nogueira viémos, um dia, a cavalo de Quiaios para a praia da figueira. Foi um escândalo. Chamarm-nos de tudo nos jornais e acusaram-nos de conspurcar a praia.
Assim, quando veio o circo (trazia camelos e tratadores) eu e a Paulinha , cada uma de um lado da escada para a o deserto, cobrámos 25 tostões por ida de camelo (tínhamos dois com os tratadores).
Nunca mais ninguém falou mal dos animais na praia. Mas é verdade que também se acabou o nosso tempo dos cavalos.....