domingo, 6 de março de 2022

2009/2021: resumo, "breve", de 12 anos de governação socialista na Figueira

Nuno Moita, recandidato a presidente da distrital da federação de Coimbra, deu uma entrevista ao Diário as Beiras que saiu na edição de ontem, sábado.  
O líder distrital do PS/Coimbra faz um balanço positivo do seu mandato e anuncia que volta a candidatar-se.
O jornalista Paulo Marques, a dado momento, coloca-lhe a seguinte questão: "O seu mandato, na Federação, tinha o foco nas eleições autárquicas…"
Nuno Moita, entre outras coisas responde: "É verdade. Hoje, tenho de reconhecer que não correu tão bem quanto queria mas mantivemos a maioria das câmaras do distrito. É claro que perdemos as duas maiores cidades, o que nos deixou triste e a pensar como trabalhar de forma diferente, no futuro.
Em Coimbra, achamos que o Manuel Machado fez um bom mandato e não merecia perder. Já na Figueira da Foz, a situação é diferente, com uma figura mediática a vir de fora e a ganhar por escassos 600 votos"...

Em Coimbra, não conheço em pormenor as razões da derrota de Manuel Monteiro.
Na Figueira, porém, para além do factor Santana, sei o que aconteceu ao longo de 12 anos.
Tivemos políticos fracos, com fortes cabeças, incompetência pura, teimosia dura, que conseguiram fazer brotar algumas ideias. 
Mas, pode-se perguntar: governou-se assim tão mal?
Buarcos, o Jardim Municipal, a Rua dos Combatentes, o Cabedelo, o Bento Pessoa, por exemplo, falam por si...
Todavia, tudo isso e muito mais não foi o verdadeiro problema.
A meu ver, o verdadeiro problema foi terem-se tornado arrogantes. 
E muitos figueirenses (a começar por mim...) não gostam de gente arrogante.

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