sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Subsidiodepente é quem precisa do RSI para o soundbyte

, via jornal Público
"Não há volta a dar: quando se aperta o cerco deixam-se de fora pessoas que precisam de ajuda. 
Acontece que, em Portugal, o problema mais premente é o de haver pessoas que precisam e não têm ajuda. O RSI só chega a 37% das pessoas em pobreza extrema (com rendimento inferior a dois terços do limiar de pobreza oficial).

O Programa Político 2021 do Chega afirma que a “subsidiodependência” (e outros males) conduzem “à destruição das economias”
Vamos aos factos. O RSI transfere dinheiro para cerca de 3% da população portuguesa. Em 2017, eram menos de 290 mil pessoas, das quais cerca de 100 mil eram menores de 18 anos. De entre os adultos, três quartos não tinham o ensino secundário. O programa custa por ano 350 milhões de euros. 
Os verdadeiros subsidiodependentes são os políticos que precisam das mentiras sobre o RSI para sacarem soundbytes preguiçosos. André Ventura quer melhorar a economia retirando apoios a 200 mil adultos pouco qualificados, que dificilmente encontram empregos espetacularmente produtivos, lançando 100 mil crianças na pobreza e hipotecando a sua contribuição para a nossa economia daqui a uns anos. Isto, para poupar menos de 0,4% da despesa pública. Se fosse assim tão fácil, teríamos o PIB da Suécia."

Sem comentários:

Enviar um comentário

Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.