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Observador
PS sobe e afasta-se do PSD com vantagem de quase quatro pontos
Na sondagem, o PS sobe, obtendo 35,3% das intenções de voto. PSD cai e está a 3,9 pp dos socialistas, embora dentro do empate técnico. CDU supera IL, que desce, e CDS sobe e empata com o PAN.
PSD e PS estão praticamente empatados, mas, a menos de uma semana das eleições, a vantagem é de Rui Rio (34,4%), que leva seis décimas de avanço sobre António Costa (33,8%), de acordo com uma sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF. Mas há outra mudança significativa: a Direita (46,8%) soma pela primeira vez mais do que a Esquerda (46,3%), com o PAN a revelar-se, nesta altura, o fiel da balança (3,2%).
Nota de Rodapé, via Filipe Tourais
"É estranho haver tanta gente para a qual é indiferente se um Orçamento é aprovado com políticas de desvalorização ou valorização de salários ou se contém políticas de destruição ou de salvação de serviços em agonia como o SNS, uma gente que elege como prioridade das prioridades a não realização de eleições onde se fazem todas as escolhas entre o país que se quer e o país que não se quer. Eles apenas exigem Orçamentos aprovados, sejam que Orçamentos forem, e “estabilidade” à prova de escolhas colectivas, de democracia.
Ora, se é indiferente que as políticas sejam assim ou assado, é perfeitamente natural e lógico que o tema fique de lado e possa entrar em cena o gato Zé albino e o debate político de uma campanha eleitoral se reduza à dimensão da indiferença de partida. É bastante provável que o resultado final de toda esta alergia à política e à democracia possa não ser exactamente a desejada maioria com a qual toda esta gente quer coroar o querido líder, querido por simpatia e não por qualquer critério político.
A nobre gente das "eleições desnecessárias" a seguir desespera ao ver o poder a fugir para um inimigo figadal todo ele simpatia, o qual a aflição militante desata a insultar, que se vai afirmando pelo mesmo critério da simpatia sem ter que se desgastar a dizer uma palavra sobre o projecto ruinoso que tem para oferecer ao país. Afinal, quem é que pôs de lado e subalternizou as políticas à tal estabilidade e à tal governabilidade sem se importar se o país melhora ou piora? O desfecho é o lógico e o merecido.
Não é que o país o mereça, nada disso. Aquela gente merece-o tanto como o país mereceria melhor gente. Eles mandam o barco ao fundo e depois queixam-se que têm os pés molhados. Pobre gente que nunca se culpa pelo país cada vez mais miserável que está sempre pronta a legitimar e aplaudir. Vão por mim. A culpa é do futebol. A culpa é sempre dos outros."
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