Rendeiro, que segundo Marques Mendes, "se portou como um verdadeiro patife", pede indulto. Ou está a gozar ou não tem a menor noção. “Se há pessoa que não merece indulto presidencial nenhum é ele”. É o próprio que continua a fazer arrastar o processo judicial. |
O antigo banqueiro João Rendeiro, que segundo disse na mesma entrevista, faz uma vida normal no local onde se encontra e que vive do seu trabalho, assumiu ter fugido de Portugal em finais de Setembro.
Nessa entrevista, afirmou ainda que pretende processar o Estado português num tribunal internacional, por atrasos na justiça. “Um dos meus processos tem mais de 14 anos”, queixa-se Rendeiro.
O ex-banqueiro diz que está iminente a entrada da acção que se presume será interposta no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos e adianta que pedirá uma indemnização na ordem dos 30 milhões de euros, um valor muito distante das habituais compensações decretadas neste tipo de processo que não costumam ultrapassar os milhares de euros.
“Se [a indemnização] for concedida será doada”, garantiu Rendeiro que também se queixou da falta de equidade da justiça portuguesa.
O antigo presidente do Banco Privado Português (BPP) reafirmou que o que motivou a decisão de não regressar a Portugal, onde acabaria por ser preso para cumprir a primeira das três condenações a que já foi sujeito, foi “o direito de resistência perante uma justiça injusta”.
E comparando-se com o antigo presidente do BES, Ricardo Salgado, protestou: “É uma pessoa protegida pelo sistema.”
Questionado sobre um eventual regresso a Portugal, disse não ver “nenhum cenário” onde tal pudesse acontecer, para logo precisar: “Ou não havia uma condenação ou havendo teria que existir um indulto presidencial”.
Portugal é uma comédia. O Presidente da República já respondeu com ironia, dizendo que “nesta altura, em Novembro, já é tarde” para o ex-banqueiro solicitar indulto.
Depois, contra mim me expresso: preocupa-me a falta de patriotismo dos reformados.
Os reformados deviam praticar passivamente aquela ginástica no estômago a que alguns (mal formados) chamam fome.
Para quê e porquê precisa Portugal de reformados?
O Governo devia demitir essa corja de mandraços que só servem para fazer despesa pública e desequilibrar as contas do Estado.
Era assim, fácil e de uma uma penada, que se resolviam os problemas financeiros todos do país.
Não é com a justiça a perseguir empreendedores da estirpe de João Rendeiro que um País pode avançar.
Deixem-se de eufemismos, cenários virtuais de grandes negociatas prós amigalhaços.
Vejam a realidade. Reparem, mas reparem bem neste exemplo de João Rendeiro.
Nega estar no Belize e diz que faz uma vida normal como tinha em Lisboa ou Cascais e vive do seu trabalho.
“Esta semana fui convidado para fazer a montagem financeira de um projecto de 500 milhões de dólares.”
Já viram o que o País está a perder em criação de riqueza, com esta fuga à justiça?
http://outramargem-visor.blogspot.com/2021/11/este-pais-nao-e-para-poderosos-fracos.html
ResponderEliminarPenso que todo este triste episódio radica em causas bem profundas e, por vezes, desconsideradas, nomeadamente as relacionadas com impactos negativos sobre o sistema educativo, com efeitos nefastos e perniciosos no desempenho da magistratura judicial portuguesa.
Por outro lado, uma cronologia documentada dos principais episódios que antecederam a fuga será, talvez, um instrumento útil a uma compreensão mais abrangente do absurto de toda esta situação´
Tenho, assim, o gosto de o convidar a visitar o que ontem publiquei em https://mosaicosemportugues.blogspot.com/2021/11/rendeiro-no-rescaldo-de-uma-fuga.html, onde faço uma extensa reflexão sobre esta problemática.
Votos de um bom Domingo.