O olhar acutilante do pensador francês sobre a sociedade contemporânea é sempre um ponto de partida estimulante para saber em que ponto de (des)equilíbrio nos encontramos.
Gilles Lipovetsky não
abdica do seu “fundo
otimista” e considera
que temos os meios
para resolver a grande crise
que hoje enfrentamos,
a crise climática.
Mas
sublinha que “a humanidade
não irá evoluir pela via
da moral”. É fundamental
inovar e mudar os modelos
de produção.
É fundamental que a Europa tenha projetos coletivos, caso contrário vai continuar a ser um
“anão político”.
A Europa tem de empenhar-se em algo que vá além da
economia.
Importa não esquecer
que quem mais defendeu um projeto europeu assente na economia
foram os nossos "amigos" britânicos, que entretanto saíram.
Não basta ser um gigante económico.
"O mercado não tem
resposta para todas
as perguntas, nem
tem solução para todos
os problemas. É
necessária uma nova
síntese para
o papel do Estado e
do mercado, uma vez
que a atual situação
não permite que
se mantenha
o ‘laissez-faire’".
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