Não sei se existem, mas escassos serão os leitores, raríssimos mesmo, que pensaram que eu tenho (ou tive algumas vez) uma agenda política escondida.
Também não acredito que haja alguém no seu perfeito juízo que admita que desejo o mal de alguém, sejam pessoas, políticos, partidos, clubes ou instituições.
Se ela porventura existisse, só poderia ser muito pouca, a minha influência em qualquer vertente da vida figueirense. E, sou franco: nada me incomoda o facto de não ter papel absolutamente nenhum na arena política figueirense. Na Figueira,o comentário político, tal como o comentário desportivo, ou o comentário social, dura pouco e influencia menos.
Não desconheço que existem leitores diários. Generosidade e deferência que, naturalmente, agradeço. Uns concordam com o que escrevo. Outros não. Nada mais natural que aconteça entre gente livre que pensa pela sua cabeça e que está disposta a dialogar e a ouvir e, até, confrontar o outro.
A todos aqueles que têm a benevolência de lerem o que por aqui vou escrevendo, peço uma coisa: leiam o que está escrito.
Não ando por aqui para derrubar ninguém, muito menos os ídolos dos figueirenses. Os de ontem, os de hoje ou os de amanhã. O meu objectivo nunca foi esse.
Nietzsche dizia mais ou menos isto: “podes não ter derrubado ídolos, mas o facto de os ter derrubado na tua cabeça, foi a tua vitória”.
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