António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quarta-feira, 29 de setembro de 2021
Haja um minimo de decência...
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
No caso desta notícia, quem veio "apenas para tentar criar confusão" foi o pretenso candidato a presidente, sr. Pedro Machado, cujos interesses pessoais pelos vistos se sobrepõem aos da cidadania; um caso de absoluto desprezo pelos eleitores.
ResponderEliminarA lei eleitoral parece-me bastante permissiva nesta questão das substituições; põe-se um chamariz, uma pessoa que apareça nos programas rascas da televisão (desculpem o pleonasmo), ou então porque tem cargo onde se pavoneia. Os ingénuos vão no engodo e no afinal avança um ilustre desconhecido (ou um totó qualquer), porque o que interessa é fazer número para as votações 'estratégicas'.
Em minha opinião (pensei e depois argumento como o A.A. recomenda), apenas em caso de doença e sem perspectiva de recuperação a curto prazo, é que as substituições deveriam ser permitidas. Caso contrário perdiam o lugar e pronto, avançava quem estivesse a seguir na lista geral obtida pelo método de Hondt. Vai uma aposta em como pensavam duas vezes antes de indicar o 'colunável' ou o 'socialite' !?
Ia a dizer: 'pobre Figueira', mas o problema é que para este tipo de golpe, há potencialmente mais 307 'pobres Concelhos'...