Numa curta declaração, salientou que respeitavam os resultados eleitorais, “mas conscientes que fizeram uma candidatura credível, com propostas, com apoios nas elites locais e nacionais”.
O presidente da concelhia do PSD, a meu ver, já deveria ter apresentado a demissão.
“A vontade do eleitor foi soberana”.
Não o fez, ainda, mas isso vai ser inevitável.
Quem, em devido tempo, não faz o que devia, acaba a fazer o que não queria.
O povo, o eleitor maioritário, na Figueira, divide-se em dois. O rural, velho e desconfiado, e o suburbano, pobre e remediado. Foi ignorado, como a curta declaração acentua (“fizeram uma candidatura credível, com propostas, com apoios nas elites locais e nacionais”) e pagou na mesma moeda à candidatura Pedro Machado – Figueira do Futuro.
As elites, o eleitor minoritário, entre uma olhadela à Caras e ao lixo televisivo, ligaram mais à candidatura de Santana.
As outras elites, as "intelectuais", entretidas que estão "na busca de um mundo melhor", apesar de no arranque terem marcado notória presença na candidatura de Pedro Machado-Figueira do Futuro, acabaram ligadas ao BE.
Ninguém, em seu perfeito juízo, conta com elas. O “seu” mundo, é o seu umbigo.
Os jornalistas, os de Lisboa, entenda-se (que os da província ocupam-se da necrologia e da propaganda ao poder (seja ele qual for), estavam virados para outro lado.
Assim sendo, ou o PSD local sai do armário – e há animação – ou isto vai continuar com cadáveres adiados que andam a fingir-se de mortos há muitos anos lá pela Rua da Liberdade. Querem ver que a salvação do PSD Figueira ainda vai passar pelo homem do nevoeiro!..
E a agravar o problema, lá mais para o inverno – em Dezembro (passe a publicidade) – até sem sede vão ficar.
Uma desgraça, nunca vem só.
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