A última REUNIÃO ORDINÁRIA do mandato que está a decorrer desde Outubro de 2017 realiza-se daqui a pouco na Câmara Municipal da Figueira da Foz.
A ORDEM DE TRABALHOS pode ser consultada aqui.
Foto António Agostinho |
Segundo a edição de hoje do Diário as Beiras, «o caso da bandeira do movimento Figueira a
Primeira, colocada no
monumento da estátua
e túmulo de Manuel Fernandes Tomás, vai levar
a Câmara Municipal da
Figueira da Foz a apresentar queixa às autoridades.
“Vou apresentar queixa e vou mandar retirar.
Tem de se dar o exemplo,
tem de se dizer às pessoas
que há limites para estas
coisas”, disse à Lusa Carlos Monteiro.
O autarca do PS, que
é candidato à Câmara
Municipal nas eleições
de dia 26, revelou que
irá levar este caso, hoje,
à reunião do executivo
municipal, reafirmando
a intenção de apresentar
queixa na PSP “contra
desconhecidos.”»
De harmonia com o Diário as Beiras, «a bandeira verde e
amarela do movimento
de apoio a Pedro Santana Lopes foi colocada na
estátua e adaptada com
um dispositivo específico
à mão direita da escultura, constatou a Lusa no
local.
Ao início da tarde,
acabaria por ser retirada
pelos Bombeiros Sapadores.»
Como é conhecido, «Manuel Fernandes Tomás foi um dos obreiros
da revolução liberal de
1820 e autor da Constituição de 1822. A estátua,
de três metros de altura,
está colocada na chamada Praça Nova, na baixa
da cidade, no topo de um
pedestal em pedra com
cerca de seis metros de
altura, que tem na base
o túmulo do político, natural da Figueira da Foz.
Ouvido pela Lusa, Luís
Ribeiro, presidente da
Associação 24 de Agosto
- que, em conjunto com
a Associação Manuel Fernandes Tomás, todos os
anos presta homenagem,
naquele local, ao chamado Patriarca da Liberdade – condenou o “acto de
vandalismo”.
“A Associação 24 de
Agosto condena em absoluto este ato de vandalismo e falta de respeito
pela memória histórica
do patriarca da Figueira
da Foz”, frisou Luís Ribeiro.
Já Fernando Cardoso,
presidente da Associação Manuel Fernandes
Tomás, lembrou que o
monumento, datado do
início do século XX, homenageia um “homem
da liberdade”.
“Todos os países têm
um herói da liberdade,
em Portugal é Manuel
Fernandes Tomás e aí cabem todos os partidos.
Por isso, não se justifica
que lá (na estátua) haja
nenhuma bandeira (…). É um acto de vandalismo”.»
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