Ontem, ao fim da tarde, Rui
Rio esteve na Figueira da Foz.
Antes, tinha estado em Oliveira do Hospital e Coimbra onde participou em acções de rua.
Segundo o Notícias de Coimbra, Rui Rio esteve na Figueira da Foz, depois da correria pela A14.
"Os cerca de trinta apoiantes deram cor a mais uma acção de rua, com atraso horário, mas desta vez, ao contrário do que tinha acontecido em Coimbra, com o regresso das bandeiras do PSD.
Na Figueira, também apareceu a carrinha-palco cor-de-laranja, que estacionou na praça junto à Câmara Municipal, logo a seguir à sede da candidatura de Pedro Santana Lopes, que colocara um carro de campanha com música à porta.
Acompanhado por Pedro Machado, Rui Rio foi conduzido não pelo candidato mas por um militante local que conhece os lojistas. “Deixem-me apresentar-lhes o Dr. Rui Rio e o Dr. Pedro Machado” – disse a um grupo de idosos que pouca conversa retribuiu. Ao sair de um café, um jovem empunhando um telemóvel dirigiu-se a Rui Rio e pediu-lhe que intercedesse pelas três praias do sul da Figueira da Foz. “Nem precisa de lá ir. Estão a gastar milhões e está tudo assim…” – disse o rapaz de cerca de vinte anos ao mostrar imagens que tinha no telemóvel.
Porque não há dia de campanha sem subir a palco, lá se juntaram as cerca de trinta pessoas para ouvir o discurso de Rui Rio. Mas a “cassete” era a mesma, o Tribunal Constitucional em Coimbra…ali a 50 quilómetros noutro concelho.
No fim do dia, a surpresa mais esperada pela comitiva do PSD: a decisão do próprio Tribunal Constitucional que considerou improcedentes os recursos do partido para invalidar a candidatura de Pedro Santana Lopes.
Começava o acordão por sublinhar que as eleições ganham-se e perdem-se nas urnas. Haverá coincidências?"
Em declarações aos jornalistas, o presidente do PSD defendeu
que o destino do concelho
passa por soluções de futuro e não do passado. Recusou dizer a quem
se referia como opção do
passado.
Rui Rio evitou também comentar a sondagem publicada ontem, que dava
a vitória ao independente
Pedro Santana Lopes.
Todavia, lembrou que ele é “o melhor exemplo”. “Ganhei o
Porto e o melhor que se
conseguia em sondagens
era 19 por cento e em
eleições deu 43 ou 44 por
cento”.
O líder do PSD, porém, reconheceu que “é difícil” tendo também Pedro
Santana Lopes na corrida.
E acrescentou: “Para nós,
era mais normal que fosse
um confronto direto apenas com o PS. ”.
Questionado pelos jornalistas por que
motivo não é Pedro Santana Lopes o candidato
do PSD, respondeu:
“As estruturas locais e distritais, maioritariamente,
inclinaram-se para Pedro
Machado e a direcção nacional avalia o candidato:
se entende que ele tem
condições e é competente,
por que é que há de contrariar?”.
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